Alerta Máximo em Bauru: Rio Batalha Operando em Nível Crítico e DAE Prevê Racionamento de Água Iminente
Rio Batalha em nível crítico: DAE alerta para racionamento em Bauru

Pois é, pessoal de Bauru... a coisa tá feia, e não é brincadeira. O Rio Batalha, aquele que é praticamente a veia-mãe do nosso abastecimento, tá operando num nível tão baixo que dá até frio na espinha. Sério mesmo.

O DAE – nossa autarquia de água e esgoto – soltou um comunicado nesta quarta-feira (20) que mais parece um grito de socorro. E olha que agosto nem acabou direito, tradicionalmente um mês mais seco, mas dessa vez a situação beira o dramático.

Números que Assustam e um Alerta que Não Pode ser Ignorado

O tal do nível ideal de operação do manancial gira em torno de 1,70 metro. Adivinha onde ele tá agora? 1,63 metro. Parece pouco, né? Mas no mundo dos recursos hídricos, cada centímetro abaixo da linha de conforto é um passo gigante em direção ao caos. Uma diferença que, na prática, significa milhões de litros a menos à disposição da cidade.

O pior de tudo? A previsão não é nada animadora. A expectativa dos técnicos é que o rio continue minguando nas próximas semanas. Se não cair uma chuva daquelas, da praça, a gente pode ter que encarar uma realidade nua e crua: o temido plano de contingência, um eufemismo bonito para o racionamento.

O que Isso Significa na Prática para o Baurense?

O director técnico do DAE, José Carlos Pires, não usou meias-palavras. A ordem agora é reduzir ao máximo o consumo. Esquece aquela mangueira pra lavar calçada, aquele banho de 20 minutos e a pia cheia de louça pra lavar só de noite. Cada gota conta, e como conta.

  • Fique de olho nos vazamentos em casa – uma torneira pingando é um crime contra a cidade.
  • Reaproveite água sempre que possível – a da máquina de lavar pode lavar o quintal.
  • Feche a torneira ao escovar os dentes e ao se ensaboar no banho. Coisa simples, mas que faz uma diferença do cão.

Não é exagero. É a pura verdade. A gente se acostumou a abrir a torneira e ver água jorrar, mas ela não vem do nada. Vem do Batalha, que hoje tá fraco, cansado, precisando de um fôlego que só as chuvas podem dar.

E Agora, José?

O DAE garante que tá de olho no céu e nos gráficos, monitorando a situação hora a hora. Mas a solução, convenhamos, não tá só nas mãos deles. A responsabilidade é coletiva, de cada um de nós. A gente passa por secas antes, mas essa... essa tem uma cara diferente, uma urgência que não dá pra ignorar.

Fica o alerta, Bauru. E o apelo. Vamos fazer a nossa parte antes que a torneira realmente seque. Porque aí, meus amigos, o problema vai ser muito, muito maior.