
Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) expôs uma situação crítica nas praias de Macaé, no norte fluminense. As águas paradisíacas escondem um perigo invisível: níveis alarmantes de poluição por microplásticos e coliformes fecais.
Os números que assustam
A pesquisa, desenvolvida ao longo de 18 meses, encontrou:
- Até 500 partículas de microplásticos por metro cúbico de água
- Níveis de coliformes fecais 80% acima do permitido
- Concentração de metais pesados preocupante em amostras de areia
Riscos para saúde e meio ambiente
Os especialistas alertam que essa contaminação representa sérios riscos:
- Problemas dermatológicos para banhistas
- Doenças gastrointestinais por ingestão acidental de água
- Desequilíbrio ecológico afetando a vida marinha
- Impacto econômico no turismo local
As principais fontes de poluição
Segundo os pesquisadores, os principais responsáveis pela degradação ambiental são:
- Lançamento irregular de esgoto
- Resíduos de embarcações
- Lixo urbano carregado por rios
- Atividades petrolíferas na região
O coordenador do estudo, professor Carlos Menezes, afirma: "Os resultados são um alerta vermelho. Precisamos de ações imediatas para reverter esse cenário antes que os danos se tornem irreversíveis".