MPF acusa Facebook de facilitar garimpo ilegal na Amazônia: entenda o caso
MPF: Facebook ajuda garimpo ilegal na Amazônia

O Ministério Público Federal (MPF) acusou o Facebook de ser cúmplice na promoção do garimpo ilegal na Amazônia. Segundo investigações, a plataforma permite a veiculação de anúncios de maquinários, serviços e até recrutamento para atividades ilegais de extração mineral na região.

Como o Facebook estaria envolvido?

O MPF identificou dezenas de grupos e páginas no Facebook que divulgam abertamente a venda de equipamentos como balsas, motores e outros itens usados no garimpo. Além disso, há anúncios de transporte ilegal de mercadorias e até ofertas de trabalho na atividade.

Impactos ambientais e sociais

A prática do garimpo ilegal tem consequências devastadoras:

  • Destruição de áreas protegidas
  • Contaminação de rios com mercúrio
  • Ameaça a povos indígenas isolados
  • Perda irreparável de biodiversidade

O que diz o Facebook?

A Meta, empresa controladora do Facebook, afirma que proíbe conteúdo que promova atividades ilegais em suas plataformas. No entanto, o MPF argumenta que a empresa não está fazendo o suficiente para coibir essas publicações.

Próximos passos

O MPF pode tomar medidas judiciais contra a Meta caso a empresa não adote medidas mais efetivas para barrar esse tipo de conteúdo. A situação coloca em xeque a responsabilidade das redes sociais no combate a crimes ambientais.