Mortandade de peixes em Lumiar: 20 animais retirados do lago
Mortandade de peixes preocupa moradores de Lumiar

Mortandade de peixes preocupa comunidade turística na Serra Fluminense

Moradores do distrito de Lumiar, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, estão alarmados com um fenômeno ambiental que vem se intensificando desde o último final de semana. Mais de 20 peixes mortos já foram retirados do lago da região pela prefeitura municipal, com o problema persistindo nesta terça-feira (11).

Fenômeno incomum chama atenção

De acordo com relatos de comerciantes e moradores locais, embora seja comum observar algumas mortes de peixes nesta época do ano, a quantidade registrada ultrapassa os padrões habituais. Desde sábado (8), equipes municipais trabalham na remoção dos animais, tendo recolhido entre seis e sete peixes apenas na manhã desta terça-feira.

O fato vem mobilizando a comunidade local e gerando preocupações sobre o equilíbrio ambiental do lago, uma das atrações do distrito turístico. A subprefeitura de Lumiar já iniciou investigações preliminares sobre as causas do problema.

Ações emergenciais e investigações

Testes iniciais realizados pela administração municipal indicaram boa qualidade da água, mas medidas adicionais serão implementadas para aprofundar as investigações. Entre as ações previstas estão:

  • Remoção de peixes para outro local
  • Limpeza geral do lago
  • Análises mais detalhadas da água

A Associação de Moradores de Lumiar alerta para um fator que pode estar contribuindo para o desequilíbrio ambiental: a prática de visitantes que alimentam os animais com ração ou pão. Segundo especialistas, esta ação pode favorecer o desenvolvimento de micro-organismos nocivos ao ecossistema aquático.

Conscientização e preservação

O subprefeito Jorginho Freyman e a presidente da associação de moradores, Jaqueline Rodrigues, reforçaram que o objetivo imediato é conter o problema e preservar o lago. Ambos destacaram a importância de turistas e moradores evitarem jogar alimentos na água.

"Estamos trabalhando para identificar as causas exatas deste fenômeno e tomar as medidas necessárias para proteger nosso ecossistema", afirmaram as autoridades locais, enfatizando a necessidade de conscientização ambiental como parte fundamental da solução.

A situação continua sendo monitorada de perto pela prefeitura e pela comunidade, que espera respostas concretas sobre as causas da mortandade e medidas efetivas para prevenir novos episódios.