O quarto dia da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, que acontece na Amazônia, foi marcado por debates intensos sobre transição energética e outros temas sensíveis como saúde e emprego. O evento, que começou em 13 de novembro de 2025, já enfrenta tensões significativas entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.
Divergências entre países ricos e pobres
Desde o início da conferência, as negociações têm sido marcadas por conflitos de interesses entre os blocos de países. As nações em desenvolvimento chegaram ao evento com expectativas de incluir temas importantes em sua realidade na agenda oficial, mas encontraram resistência dos países ricos.
O impasse tem preocupado observadores internacionais, que alertam para o risco de resultados insuficientes nesta que é uma das COPs mais importantes, por acontecer justamente na região amazônica, um dos biomas mais ameaçados pelas mudanças climáticas.
Foco na transição energética
Nesta quinta-feira, 13 de novembro, os debates se concentraram especialmente na transição energética, um dos pontos mais sensíveis nas discussões climáticas globais. Os países em desenvolvimento argumentam que precisam de mais apoio financeiro e tecnológico para realizar essa transição sem comprometer seu desenvolvimento econômico.
Além da questão energética, outros temas em discussão incluem:
- Impactos das mudanças climáticas na saúde pública
- Geração de emprego em economias verdes
- Financiamento para adaptação climática
- Transferência de tecnologia sustentável
Expectativas frustradas e busca por consenso
As primeiras expectativas de que a COP30 na Amazônia poderia resultar em acordos mais ambiciosos foram parcialmente frustradas pela dificuldade em construir consensos. A resistência dos países desenvolvidos em assumir compromissos mais ousados tem sido um obstáculo significativo.
Os organizadores e participantes ainda mantêm esperança de que, nos dias restantes da conferência, seja possível avançar nas negociações e chegar a acordos concretos que beneficiem tanto o meio ambiente quanto as populações mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.
A conferência continua nos próximos dias com discussões técnicas e políticas que devem definir o sucesso ou fracasso deste importante encontro internacional sobre o clima.
