Jaguatirica invade galinheiro e devora 11 galinhas em Cidade Ocidental (GO) — veja o resgate!
Jaguatirica invade galinheiro e come 11 galinhas em GO

Era uma noite como qualquer outra em Cidade Ocidental, até que o silêncio foi quebrado por um barulho estranho vindo do quintal. O que parecia ser mais um visitante noturno comum — talvez um gambá ou um gato do mato — revelou-se uma surpresa de pelos pintados e olhos brilhantes: uma jaguatirica adulta, faminta e decidida a fazer um banquete com as galinhas locais.

Não deu outra. Onze penas voaram — literalmente — antes que o dono do galinheiro percebesse a invasora. "Pensei que fosse um cachorro, até ver aqueles olhos no escuro", contou ele, ainda assustado. A cena? Caos emplumado, com a predadora agindo como um ladrão profissional em uma loja de frangos.

Operação resgate: selvagem na área urbana

Quando a equipe de resgate chegou, a jaguatirica — agora com a barriga cheia — parecia mais interessada em uma soneca pós-jantar do que em fugir. Dizem que ela até bocejou, como se os humanos fossem apenas inconvenientes menores em seu plano de dominação gastronômica.

  • 11 galinhas: o cardápio do dia
  • 45 minutos: tempo do "cerco" até a captura
  • 0 feridos (humanos): só prejuízo no setor avícola

Os bombeiros, acostumados a gatos em árvores, tiveram que improvisar. "É raro, mas acontece", disse um deles, enquanto a felina era levada para avaliação veterinária. Por sorte, ela estava em perfeitas condições — exceto, é claro, pela culpa óbvia estampada no focinho.

E agora, José (ou melhor, Jaguatirica)?

Depois do susto (e do prejuízo), a protagonista dessa história foi solta em área de preservação ambiental — longe de galinheiros tentadores. Especialistas explicam que esses eventos são cada vez mais comuns com o avanço urbano sobre habitats naturais. Tradução: quem invade mesmo somos nós, os humanos.

Moradores da região agora brincam que vão instalar "alarmes anti-jaguatirica". Enquanto isso, as galinhas sobreviventes parecem ter desenvolvido um novo respeito por cercas mais altas.