Polícia Ambiental apreende 15 kg de peixe e aplica multas na Piracema
Polícia apreende 15 kg de peixe durante Piracema em SP

Operação da Polícia Ambiental combate pesca irregular durante Piracema

A Polícia Militar Ambiental realizou uma operação de fiscalização nesta quinta-feira (6) em Salto Grande, interior de São Paulo, resultando na apreensão de quase 15 kg de peixe nativo. A ação ocorreu durante o período da Piracema, quando a pesca de espécies nativas é proibida para garantir a reprodução dos animais.

Irregularidades encontradas em três endereços

Os policiais ambientais visitaram três endereços diferentes na cidade e identificaram várias irregularidades relacionadas ao armazenamento de pescado. Segundo o relatório da corporação, havia discrepâncias entre o estoque declarado e o pescado realmente armazenado, além de problemas na forma de armazenamento dos peixes.

Durante as inspeções, foi constatada a prática de pesca proibida durante a Piracema, período crucial para a reprodução das espécies, quando os peixes sobem os rios para se reproduzir e se alimentar.

Multas e destino dos peixes apreendidos

As infrações ambientais resultaram na aplicação de multas que somam mais de R$ 5 mil. Os quase 15 kg de peixe apreendidos foram destinados a uma entidade assistencial de Salto Grande, garantindo que o alimento não fosse desperdiçado.

Esta operação reforça o trabalho de fiscalização durante o período de defeso, fundamental para a preservação dos recursos pesqueiros e manutenção do equilíbrio ambiental nos rios da região.

Caso paralelo em Tupã envolve aves silvestres

Em uma ocorrência paralela, também nesta quinta-feira (6), a Polícia Militar Ambiental atuou em Tupã (SP), onde multou em R$ 10 mil um homem responsável por manter um criadouro de aves silvestres na zona rural da cidade.

A ação ocorreu no bairro Sete de Setembro durante vistoria em uma chácara. Os policiais descobriram que o responsável pelo criadouro inseriu informações falsas no sistema Sispass, que gerencia a criação e transporte de animais silvestres no país.

Segundo a equipe ambiental, o estabelecimento emitia licenças de transporte e permanência para pareamento sem condições reprodutivas compatíveis, caracterizando desvio de finalidade e tentativa de movimentação irregular das espécies.