Sebrae leva 18 empreendimentos do Maranhão para a COP30
18 negócios maranhenses na COP30 pelo Sebrae

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Maranhão marcou presença na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas com uma delegação de 18 empreendimentos locais. O evento começou nesta segunda-feira (10) em Belém, no Pará, e tem como objetivo destacar o papel dos pequenos negócios na transição para uma economia sustentável.

Loja Colaborativa reúne iniciativas sustentáveis

Os produtos maranhenses estão expostos na Loja Colaborativa Brasil BioMarket, localizada na Green Zone da COP30. Este espaço especial reúne iniciativas sustentáveis de diversas regiões do país, criando um ambiente de troca e visibilidade para negócios alinhados com a bioeconomia.

A abertura oficial do espaço contou com a presença de representantes de importantes instituições, incluindo o próprio Sebrae, a Associação Brasileira de Normas Técnicas e o Banco do Brasil, demonstrando o apoio multissetorial às iniciativas sustentáveis.

Destaques da produção maranhense

Entre os produtos que chamam a atenção dos visitantes estão bebidas e comidas artesanais, cosméticos naturais, peças de moda e artesanato produzidos com matéria-prima típica do Maranhão. O coco babaçu e a fibra de buriti se destacam como matérias-primas que traduzem a riqueza da bioeconomia local.

Estes itens não apenas representam o potencial econômico das comunidades maranhenses, mas também carregam consigo saberes tradicionais e práticas sustentáveis que têm sido passados de geração em geração.

Pequenos negócios como estratégia climática

Os números revelam a importância estratégica dos pequenos empreendimentos para a economia brasileira. No país, 98% dos empreendimentos são micro e pequenas empresas, enquanto no Maranhão esse índice chega a 95%.

Para Albertino Leal, diretor superintendente do Sebrae Maranhão, a participação na COP30 vai além da simples exposição de produtos. "Nós estamos numa Conferência do Clima, e esses temas dizem respeito diretamente à economia. O pequeno empresário precisa estar alinhado às políticas sustentáveis para ter visibilidade e crescer", afirmou.

Leal destacou ainda que "o que a gente traz são soluções inovadoras que minimizam o impacto climático, agregam valor a produtos tradicionais, como o coco babaçu, e mostram que é possível desenvolver de forma sustentável".

Programação ampla na conferência

Além da exposição na Loja Colaborativa, o Sebrae Maranhão participa da COP30 com uma agenda completa que inclui painéis e debates sobre bioeconomia, inovação e justiça climática. Estas atividades complementam a exposição de produtos, criando um diálogo abrangente sobre o papel dos pequenos negócios no enfrentamento das mudanças climáticas.

A presença maranhense na conferência reforça o compromisso do estado com o desenvolvimento sustentável e posiciona a bioeconomia local como uma alternativa viável e promissora para o futuro econômico da região.