
Pois é, meus amigos, enquanto a maioria de nós está preocupada com a correria do dia a dia, tem gente de olho no que realmente importa: o prato de comida das nossas crianças. O Tribunal de Contas do Estado resolveu botar o pé na estrada - e principalmente na cozinha - para ver o que andam servindo nas escolas públicas de 19 municípios do Vale do Paraíba e região.
Não é nenhuma novidade que a qualidade da merenda escolar sempre gera conversa nos corredores das escolas e nas reuniões de pais. Mas agora a coisa ficou séria. O TCE decidiu que não basta olhar papéis - tem que ver com os próprios olhos, provar com o próprio paladar (figurativamente falando, claro).
O Que Estão Procurando?
A fiscalização, que começou nesta segunda-feira, vai muito além de apenas contar quantos quilos de arroz e feijão chegam às escolas. Eles estão de olho em:
- A qualidade nutricional dos alimentos - será que estão seguindo mesmo aquelas tabelas chatas mas importantes?
- As condições de armazenamento - imagina se deixam tudo jogado de qualquer jeito?
- A higiene das cozinhas e dos manipuladores - isso aqui é fundamental, né?
- O sabor e a aceitação pelos estudantes - porque de que adianta ser nutritivo se as crianças não comem?
Parece óbvio, mas você ficaria surpreso com o que pode acontecer quando ninguém está olhando.
Os Municípios na Mira
A operação abrange cidades como Taubaté, São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Tremembé, entre outras. Basicamente, se você tem filho em escola pública na região, é bem possível que a merenda dele esteja passando por essa "prova de fogo".
E olha, não é nada simples. Os fiscais chegam sem avisar, pegando todo mundo de surpresa. É a melhor maneira de ver a realidade nua e crua, sem maquiagem.
Por Que Isso Importa?
Vamos combinar uma coisa: criança com fome não aprende. Ponto final. A merenda escolar muitas vezes é a única refeição decente que alguns estudantes fazem durante o dia. Negligenciar isso é praticamente sabotar o futuro deles.
Mas tem mais. Quando o dinheiro público é mal aplicado na alimentação escolar, é como roubar duas vezes: dos contribuintes e das crianças que dependem dessa comida.
O que me preocupa - e deve preocupar você também - é que essas fiscalizações costumam revelar situações que vão desde o simples descuido até casos graves de má gestão. Já viu aquela história de comida estragada? Pois é.
E Agora?
Os resultados dessa operação devem sair nas próximas semanas. Municípios que não passarem no teste podem ter que explicar muita coisa - e quem sabe até devolver dinheiro aos cofres públicos.
Enquanto isso, fica o alerta: a merenda do seu filho pode estar sendo fiscalizada neste exato momento. E no fundo, isso é bom - significa que alguém está cuidando do que é nosso.
No final das contas, o que todos queremos é simples: garantir que nossas crianças tenham pelo menos uma refeição decente enquanto estão aprendendo a construir um país melhor. Não é pedir muito, é?