
Numa decisão que chocou o meio jurídico, um promotor de Justiça do Triângulo Mineiro foi condenado à perda do cargo público e ao pagamento de uma multa que beira os milhões. A sentença, fresquinha saída do forno, aponta "atos de improbidade administrativa" — ou, como diria o povão, "jogada fora da casinha". Mas calma, o caso ainda não acabou: cabe recurso.
O juiz não teve dúvidas — o promotor abusou do poder, desrespeitando princípios básicos que qualquer servidor público deveria ter na ponta da língua. A multa? Suficiente para comprar um apartamento de luxo ou dois. E olha que não estamos falando de imóvel popular.
O que rolou de errado?
Detalhes do processo mostram uma série de irregularidades. Desde decisões questionáveis até — pasme — favores a terceiros. Parece aquela velha história de "amigo do rei", só que com toga e caneta oficial. O Ministério Público, é claro, não comentou o caso. Surpresa zero.
Ah, e não foi qualquer juiz que decidiu isso. A sentença veio de uma vara especializada em crimes contra a administração pública — ou seja, gente que entende do riscado quando o assunto é desvio de função.
E agora?
- O promotor pode recorrer (e provavelmente vai)
- A multa só cai na conta depois de todos os recursos
- O cargo está perdido... a menos que a decisão seja revertida
Moradores da região comentam, entre um café e outro, que "justiça tardia é melhor que nenhuma". Outros torcem o nariz: "Só acredito quando vir o nome na lista de ex-funcionários". Enquanto isso, o fórum vive dias de burburinho.
Uma coisa é certa: o caso vai dar pano pra manga nos corredores do tribunal. E você, o que acha? Será que a punição foi proporcional ou falta "açúcar nesse bolo"?