Pois é, meus amigos, a movimentação no anexo da Câmara dos Deputados, em Brasília, está diferente. Bem diferente mesmo. Os quiosques que há tempos coloriam—e, convenhamos, alimentavam—os corredores do poder simplesmente sumiram. Sumiram do mapa! E não foi por vontade própria, não.
Uma fiscalização, daquelas bem rigorosas, apareceu por lá e... pimba! A ordem foi clara: desocupar. E olha, a coisa não deve voltar ao que era tão cedo. A administração do local, que responde pela tal Secretaria de Administração, não deixou por menos. Afinal, regra é regra—e espaço público não é brincadeira.
Mas o que exatamente aconteceu?
Bom, a história é mais ou menos assim: os quiosques estavam instalados em áreas comuns. Áreas de circulação, entende? Lugares por onde todo mundo passa—deputados, assessores, jornalistas, visitantes. E aí, do ponto de vista legal, a coisa complica. Não é qualquer um que pode ocupar um espaço desses, ainda mais pra comércio.
Parece que a justificativa oficial gira em torno de questões de segurança, acessibilidade e... pasmem: até de saúde pública. Sim, porque onde tem comida, tem que ter higiene—e controle. E não é que a fiscalização encontrou algumas falhas? Pois é.
E agora, como fica?
Os funcionários dos quiosques, coitados, ficaram na mão. Sem aviso prévio, sem planejamento. Do dia pra noite, tiveram que arrumar as trouxinhas e procurar outro lugar. Uma baita inconveniência, pra não dizer mais.
E os frequentadores? Ah, esses reclamaram—e muito. Tinha gente que já tinha seu quiosque preferido, seu lanche de todo dia... Virou até assunto nos corredores. Alguns deputados chegaram a se manifestar, questionando a forma como tudo foi feito. Mas, pelo menos por enquanto, a decisão parece irreversível.
Resta saber se a administração vai oferecer alternativas. Algo mais organizado, quem sabe? Porque fome, meus caros, é algo que não respeita tramitação legislativa—e muito menos fiscalização.
