
Eis que surge mais um daqueles casos que faz a gente perder a fé na humanidade — um ex-servidor público de Colíder, no norte de Mato Grosso, está sendo investigado por algo que, convenhamos, beira o inacreditável: desviar cestas básicas que deveriam alimentar famílias em situação de vulnerabilidade.
Pois é. A Polícia Civil tá com as mãos na massa nessa investigação que começou lá atrás, em 2023, e só agora veio à tona. O sujeito em questão — cujo nome ainda não foi divulgado — trabalhava na prefeitura local e, segundo as apurações, usou e abusou do cargo público para praticamente criar um esquema particular de distribuição de alimentos.
O modus operandi que choca
O cara não foi nada discreto, parece que achou que ninguém ia perceber. A investigação aponta que ele simplesmente pegava as cestas básicas — aquelas que são compradas com dinheiro público, sabe? — e as destinava para pessoas… bem, digamos que muito próximas a ele. Parentes, amigos, conhecidos. Uma verdadeira rede de favorecimento às custas dos mais necessitados.
E o pior: tudo indica que isso não foi um deslize único, não. Parece que virou prática recorrente. Que absurdo, não é mesmo? Enquanto isso, famílias que realmente dependem dessa assistência ficaram sem o básico para colocar comida na mesa.
As consequências começam a aparecer
O ex-servidor já foi demitido — obviamente — e agora responde a um inquérito policial por improbidade administrativa. A justiça já determinou algumas medidas cautelares, incluindo o afastamento de cargos públicos (caso ele ainda tivesse algum, claro).
Mas sabe o que é mais revoltante? Esse tipo de coisa não é novidade no Brasil, infelizmente. A gente já viu tantos casos parecidos que até parece que virou rotina. Só que cada novo escândalo dói igual — especialmente quando envolve algo tão essencial quanto comida.
Agora é torcer para que a investigação avance e todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados. A população de Colíder — e do Brasil inteiro — merece ver que a justiça funciona, mesmo que demore um pouco.