
Não é todo dia que a justiça fecha o cerco contra um ex-gestor público, mas quando fecha, vira caso pra contar. O ex-prefeito de Bofete, no interior de São Paulo, acabou de levar uma rasteira judicial por ter achado que as regras eram opcionais.
O cara simplesmente decidiu que dispensar licitação pra contratar serviços de saúde era uma boa ideia. Spoiler: não foi. A contratação irregular — que envolveu uma grana preta — rendeu a ele uma condenação que vai doer no bolso e na carreira política.
Os números que não fecham
Quando o assunto é dinheiro público, a matemática tem que bater certinho. Só que nesse caso, as contas parecem ter sido feitas no "achômetro". A justiça identificou que o ex-prefeito:
- Pulou todas as etapas legais pra contratar serviços médicos
- Não apresentou justificativa plausível pra dispensar a licitação
- Deixou de lado princípios básicos da administração pública
E olha que a lei é clara como água de coco: só em casos muito específicos — tipo emergências ou situações únicas — que dá pra abrir mão do processo licitatório. Mas convenhamos, saúde pública não é lugar pra gambiarra.
As consequências chegaram (e com juros)
A sentença foi dura, mas justa. O ex-gestor vai ter que:
- Pagar multa que vai fazer seu bolso tremer
- Ficar sem exercer cargo público por um bom tempo
- Ver seu nome na lista negra da improbidade administrativa
Pra quem acha que "não vai dar em nada", eis aí uma bela lição. A juíza responsável pelo caso foi categórica: "Desrespeitar as regras é como brincar com fogo — uma hora se queima". E queimou feio.
O caso serve de alerta pra outros gestores que pensam em dar aquela "flexibilizada" nas normas. A população de Bofete, que depende desses serviços de saúde, foi a maior prejudicada nessa história toda. E no final das contas, quem paga a conta somos sempre nós, contribuintes.