Ex-prefeito de Bofete é condenado por contratação irregular na saúde — entenda o caso
Ex-prefeito de Bofete condenado por contratação irregular

Não é todo dia que a justiça fecha o cerco contra um ex-gestor público, mas quando fecha, vira caso pra contar. O ex-prefeito de Bofete, no interior de São Paulo, acabou de levar uma rasteira judicial por ter achado que as regras eram opcionais.

O cara simplesmente decidiu que dispensar licitação pra contratar serviços de saúde era uma boa ideia. Spoiler: não foi. A contratação irregular — que envolveu uma grana preta — rendeu a ele uma condenação que vai doer no bolso e na carreira política.

Os números que não fecham

Quando o assunto é dinheiro público, a matemática tem que bater certinho. Só que nesse caso, as contas parecem ter sido feitas no "achômetro". A justiça identificou que o ex-prefeito:

  • Pulou todas as etapas legais pra contratar serviços médicos
  • Não apresentou justificativa plausível pra dispensar a licitação
  • Deixou de lado princípios básicos da administração pública

E olha que a lei é clara como água de coco: só em casos muito específicos — tipo emergências ou situações únicas — que dá pra abrir mão do processo licitatório. Mas convenhamos, saúde pública não é lugar pra gambiarra.

As consequências chegaram (e com juros)

A sentença foi dura, mas justa. O ex-gestor vai ter que:

  1. Pagar multa que vai fazer seu bolso tremer
  2. Ficar sem exercer cargo público por um bom tempo
  3. Ver seu nome na lista negra da improbidade administrativa

Pra quem acha que "não vai dar em nada", eis aí uma bela lição. A juíza responsável pelo caso foi categórica: "Desrespeitar as regras é como brincar com fogo — uma hora se queima". E queimou feio.

O caso serve de alerta pra outros gestores que pensam em dar aquela "flexibilizada" nas normas. A população de Bofete, que depende desses serviços de saúde, foi a maior prejudicada nessa história toda. E no final das contas, quem paga a conta somos sempre nós, contribuintes.