
Acontece que nem tudo são flores quando o assunto é ajuda governamental. E a situação que se desenrola no Distrito Federal é daquelas que dão nó na cabeça de qualquer um. Imagina só: mais de duas mil famílias agora estão na berlinda, com a corda no pescoço, porque receberam uma grana que, pelo visto, não era bem devida.
O buraco é mais embaixo - e mais fundo do que se imagina. Estamos falando de nada menos que R$ 5,8 milhões que precisam voltar para os cofres públicos. Uma verdadeira fortuna que, de repente, transformou o auxílio que era para ser uma mão na roda em uma enorme dor de cabeça.
Como essa bomba-relógio foi descoberta?
Pois é, a ficha começou a cair quando os fiscais do governo distrital botaram a lupa nos pagamentos. E o que eles encontraram? Uma série de irregularidades que fizeram saltar os olhos. Pagamentos duplicados, pessoas que não preenchiam os requisitos, benefícios concedidos de forma, digamos, meio criativa.
O pior de tudo? Muita gente nem desconfiava que estava recebendo algo irregular. Afinal, quando a ajuda chega, quem é que vai ficar questionando? Mas agora o leite derramou, e a conta chegou para todo mundo.
E agora, José?
A pergunta que não quer calar: o que acontece com essas famílias? Bem, o governo já está acionando o departamento jurídico para cobrar a devolução dos valores. E não vai ser nada bonito - estamos falando de processos, cobranças, e possíveis descontos em folha para quem é funcionário público.
Mas calma, não é como se fosse do dia para a noite. Existe todo um trâmite legal a ser seguido. Primeiro, as notificações chegam. Depois, há prazos para recorrer ou para acertar as contas. O problema é que, para muitas famílias, esse dinheiro já foi embora - pagou conta, comprou comida, resolveu alguma emergência.
E aí me pergunto: será que não dava para ter evitado essa confusão toda? A máquina pública, como sempre, demora para perceber os erros. E quando percebe, já é tarde demais.
O outro lado da moeda
Por outro lado, não dá para ignorar que o dinheiro público precisa ser bem aplicado. Afinal, são recursos de todos nós, contribuintes. Se houve erro na distribuição, alguém tem que assumir a responsabilidade.
O que preocupa, na real, é o impacto social dessa cobrança. Duas mil famílias não são duas mil pessoas - são milhares de cidadãos que podem ter suas vidas viradas de cabeça para baixo por causa de uma falha do sistema.
E você, o que acha? De um lado, a necessidade de fiscalizar o uso do dinheiro público. Do outro, famílias que podem entrar em colapso financeiro. Não é uma equação fácil de resolver, né?
Enquanto isso, no DF, a poeira ainda não baixou. E algo me diz que essa história ainda vai dar muito o que falar.