Desembargador do TRT é afastado por suspeita de assédio moral: caso abala o Judiciário trabalhista
Desembargador do TRT afastado por assédio moral

O mundo jurídico está em polvorosa com uma notícia que chegou como um verdadeiro terremoto. Um desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, aquele que decide sobre relações trabalhistas, agora é alvo de uma investigação por supostamente praticar exatamente o que deveria combater: assédio moral.

Pois é, a ironia não poderia ser maior. O magistrado em questão, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente, foi simplesmente afastado de suas funções. E não foi um afastamento qualquer — foi uma decisão tomada pela própria presidência do tribunal, que não mediu esforços diante das graves acusações.

O que realmente aconteceu nos bastidores?

Segundo informações que vazaram dos corredores do tribunal, a coisa começou a feder quando vários servidores — sim, mais de um — resolveram romper o silêncio. Eles relataram um padrão de comportamento absolutamente tóxico por parte do desembargador. Estamos falando de humilhações públicas, pressão psicológica constante e um ambiente de trabalho que mais parecia um campo de batalha.

O interessante é que o caso veio à tona justamente quando se discute tanto sobre saúde mental no trabalho. O tribunal, que deveria ser exemplo, agora precisa explicar como um de seus principais membros agia dessa forma.

As consequências imediatas

Na prática, o que significa esse afastamento? Bom, o desembargador foi basicamente colocado na geladeira. Ele não pode exercer nenhuma função judicial nem administrativa enquanto a investigação corre solta. E olha, não vai ser rápido — esses processos disciplinares são conhecidos por sua morosidade.

Enquanto isso, a presidência do TRT nomeou outro desembargador para assumir as funções do investigado. A máquina não pode parar, afinal de contas.

Um precedente perigoso — ou necessário?

Alguns especialistas em direito administrativo já estão de olho nesse caso. Se confirmadas as acusações, será um daqueles precedentes que entram para a história. Imagina só: um desembargador sendo punido por assédio moral no próprio tribunal que julga casos de assédio moral.

Por outro lado, há quem diga que a medida foi tardia. "Como é que um comportamento assim persistiu por tanto tempo?". A pergunta fica no ar, ecoando pelos fóruns e escritórios de advocacia da cidade.

O certo é que o caso já virou assunto obrigatório nos intervalos do café. E serve de alerta: ninguém está acima da lei, nem mesmo aqueles que a aplicam.