O que era para ser um fim de semana tranquilo no paraíso litorâneo de Ubatuba se transformou num verdadeiro pesadelo natural. Sabe aquele vento que assobia e balança as coisas? Pois é, multiplica por dez. A cidade simplesmente foi engolida por rajadas que passaram dos 80 km/h — sim, você leu certo — e pra completar, um incêndio resolveu dar as caras no Morro do Areal. O caos, literalmente, veio do céu e da terra.
O pessoal da Defesa Civil não teve um minuto de sossego. Eles soltaram aquele alerta amarelo, que é basicamente um "hey, galera, a coisa pode ficar feia". E ficou. As rajadas monstros começaram a vir do mar, na direção sudoeste, e não deram trégua. Árvores tombando, telhados voando, aquela cena de filme catástrofe, mas de verdade. E o pior: sem previsão de quando isso ia acabar.
Enquanto isso, numa dessas ironias do destino, um fogo começou a crescer no Morro do Areal. Não se sabe ao certo como começou — mas, entre nós, nessas situações, até uma bituca de cigarro mal-apagada pode virar um inferno. Os bombeiros foram acionados correndo e, graças a um trabalho hercúleo, conseguiram controlar as chamas antes que virasse uma tragédia maior. Imagina só, vento forte e fogo? A combinação mais perigosa que existe.
E os estragos foram dos grandes. A queda de árvores interditou vias, o que complicou a vida de quem precisava se deslocar. A Defesa Civil e a Guarda Municipal viraram super-heróis de plantão, fazendo vistorias e garantindo que ninguém se machucasse. E olha, recomendaram que a população nem pensasse em sair de casa a não ser por extrema necessidade. Sensato, não?
O incêndio, felizmente, foi contido a tempo. Mas serviu de alerta. Essas ocorrências mostram como a natureza pode ser imprevisível e como a prevenção é fundamental. A região é linda, mas demanda cuidado. Muito cuidado.
E aí, será que a gente realmente aprende com esses eventos? A pergunta fica no ar. Enquanto isso, Ubatuba respira aliviada — mas ainda de olho no céu e na mata.
