As Filipinas enfrentaram uma de suas maiores crises climáticas neste domingo (9), quando o supertufão Fung-wong atingiu o arquipélago com força devastadora. O fenômeno natural provocou ondas gigantescas que inundaram comunidades costeiras e obrigou a evacuação de aproximadamente 1 milhão de pessoas de suas residências.
Potência Destrutiva do Fung-wong
Considerado um dos ciclones mais poderosos de 2025 no Pacífico, o Fung-wong demonstrou sua força ao tocar o solo filipino. O serviço meteorológico local registrou ventos sustentados de 185 km/h com rajadas que alcançaram impressionantes 230 km/h, acompanhados por chuvas torrenciais que agravaram a situação.
Testemunhas capturaram imagens dramáticas mostrando ondas colossais elevando-se e quebrando com violência ao longo da costa da ilha de Catanduanes. As águas invadiram ruas inteiras, transformando vias públicas em rios turbulentos e causando destruição generalizada.
Rota de Destruição e Contexto Climático
O supertufão não poupou as regiões mais populosas do país. A tempestade cruzou o norte da ilha de Luzon, a mais populosa do arquipélago filipino, ampliando o potencial de danos humanos e materiais.
Este evento marca um triste recorde para as Filipinas em 2025: é a 21ª tempestade a atingir o país este ano. A sequência de fenômenos climáticos extremos preocupa autoridades e especialistas, especialmente considerando que o Fung-wong chegou pouco tempo após a passagem do tufão Kalmaegi, que atingiu as Filipinas no dia 2 de setembro e causou 224 mortes.
Impacto e Recuperação
As consequências do Fung-wong são particularmente graves porque o país ainda se recuperava dos estragos deixados pelo tufão anterior. A sobreposição de desastres naturais sobrecarrega os sistemas de emergência e complica os esforços de reconstrução.
O ciclone do Pacífico se junta a outros eventos climáticos extremos registrados globalmente em 2025, incluindo tempestades violentas no Oceano Atlântico, como o furacão Melissa, destacando um padrão preocupante de intensificação de fenômenos meteorológicos em escala mundial.
As operações de resgate e assistência às vítimas continuam em andamento enquanto as Filipinas enfrentam mais este desafio climático, demonstrando mais uma vez a vulnerabilidade de nações insulares frente às mudanças climáticas globais.