
A situação no Piauí está ficando cada vez mais complicada, e não é brincadeira. O Governo Federal acabou de reconhecer a situação de emergência em mais cinco municípios do estado, que agora se somam aos já castigados pela seca severa.
Parece que a cada semana a lista aumenta — e a preocupação também. Com essa nova inclusão, o decreto estadual já abrange impressionantes 119 cidades piauienses. É quase metade do estado sofrendo com a falta d'água!
O que significa na prática?
Quando o governo reconhece a emergência, na verdade está abrindo portas. Portas para recursos federais, para ajuda humanitária, para programas de socorro. É como se dissesse: "a situação aqui está crítica, precisamos de reforços".
E crítico é a palavra certa. Quem vive no interior sabe — os reservatórios estão secando, a terra rachando, e o gado... bem, o gado está sofrendo bastante. Os agricultores familiares, então, nem se fala.
Números que assustam
- 119 municípios em situação de emergência
- 5 novas cidades incluídas agora
- Quase 50% do território piauiense afetado
- População rural é a mais vulnerável
O pior é que não parece ter previsão de melhora tão cedo. Os meteorologistas — esses profetas do tempo — não trazem boas notícias no horizonte. A estiagem promete continuar castigando o sertão.
Enquanto isso, nos gabinetes, os técnicos correm contra o relógio. Precisam mapear as áreas mais críticas, calcular os prejuízos, planejar a distribuição de água. É um trabalho de formiguinha, mas urgente.
Nas comunidades rurais, a realidade é dura. O jeito é se virar com o pouco que resta — e rezar por chuva. Muita chuva.
O que me preocupa, sinceramente, é que isso parece virar rotina. Todo ano a mesma história, só que cada vez pior. Será que não dá para pensar em soluções mais definitivas?
Enquanto as discussões continuam, o povo do sertão segue resistindo. Com fé, com garra, e com a esperança de que as próximas chuvas cheguem logo.