Não foi um dia comum para os moradores da orla da Praia do Canto. Logo pela manhã, o que era para ser o som relaxante das ondas se transformou em um rugido assustador. O mar, num comportamento simplesmente implacável, decidiu avançar terra adentro com uma fúria rara.
O resultado? Nove residências, aquelas que tinham a vista privilegiada, foram literalmente atingidas de frente pela fúria das águas. A cena é de cair o queixo – areia onde antes havia jardim, móveis revirados pela força da água, e uma sensação geral de que a natureza deu um aviso sério.
Defesa Civil age rápido e isola área de risco
Parece que a Defesa Civil já estava de sobreaviso. Eles não perderam tempo. Minutos depois do ocorrido, chegaram ao local e isolaram toda a área. Ninguém entra ou sai sem autorização. A prioridade absoluta é evitar que curiosos se aproximem e corram risco, porque o chão pode ceder a qualquer momento. É sério.
Equipes técnicas já estão no local avaliando os estragos. A gente sabe que esse tipo de erosão costeira não é exatamente novidade por aqui, mas a intensidade desse último evento pegou todo mundo de surpresa – até mesmo os mais antigos na região.
E agora? O que acontece com os moradores?
Boa pergunta. Enquanto as equipes avaliam a estabilidade do solo e a segurança das estruturas que ainda estão de pé, as famílias atingidas foram orientadas a buscar abrigo com parentes. A prefeitura local deve se pronunciar ainda hoje sobre medidas emergenciais.
Um fato que preocupa todo mundo: será que isso é um evento isolado ou uma tendência? Com a mudança climática batendo na porta, ninguém sabe ao certo. O que importa agora é garantir a segurança de quem mora ali.
O clima na praia é de apreensão. Além do estrago material, ficou aquele sentimento de impotência. O mar sempre dá, e o mar sempre toma. Hoje, ele tomou.
