
Parece que o sol decidiu ficar para sempre na Espanha, e os resultados são, francamente, aterradores. O governo espanhol divulgou um balanço que dá calafrios – e não é por falta de calor. Estamos falando de mais de 1.100 mortes atribuídas diretamente à esta assombrosa onda de calor que transformou o verão europeu em um forno a céu aberto.
O ministro da Saúde, Carolina Darias, não conseguiu disfarçar a gravidade da situação. Os números, coletados entre os dias 10 e 19 de julho, são um soco no estômago. E o pior? A sensação térmica em algumas regiões simplesmente disparou para além dos 44 graus Celsius. Quem aguenta?
Não é só um calorzinho, é uma emergência nacional
O Instituto de Saúde Carlos III, que fica de olho nesses dados de mortalidade, confirmou a tendência macabra. Os óbitos começaram a subir que nem foguete assim que o mercúrio decidiu escalar os termômetros. Só na semana passada, a conta já estava em 150 mortes. Uma loucura.
E não pense que foi algo passageiro. Madrid, por exemplo, viveu sua noite mais quente em… bem, desde que começaram a medir essas coisas! A temperatura mínima não baixou dos 26 graus. Tente dormir com isso.
Além das estatísticas, o sofrimento real
É fácil ficar anestesiado com números, não é? Mas cada um desses mais de 1.100 representa uma história interrompida. Idosos, pessoas com saúde frágil, trabalhadores que não têm escolha a não ser enfrentar o sol inclemente. A verdade nua e crua é que as mudanças climáticas não são mais uma ameaça futura – elas bateram à porta com uma violência implacável.
Enquanto isso, os bombeiros lutam contra incêndios florestais que se alastram com uma fúria inédita. O ar condicionado virou artigo de luxo e necessidade básica ao mesmo tempo. E a pergunta que não quer calar: a gente está preparado para um novo normal onde os verões são assim?
O governo tenta agir, claro, emitindo alertas e recomendando hidratação. Mas a impressão que fica é de estar enxugando gelo – com todo o trocadilho intencional – perante uma força da natureza que parece cada vez mais fora de controle.