
Um relatório recente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) trouxe um alerta preocupante: mais de 60% dos municípios localizados em áreas vulneráveis não possuem planos eficientes de prevenção a desastres naturais. A falta de estrutura e planejamento coloca milhares de vidas em risco, especialmente em regiões propensas a enchentes e deslizamentos.
Falta de preparo em áreas críticas
O estudo analisou 120 cidades consideradas de alto risco e identificou que a maioria não cumpre requisitos básicos, como mapeamento de áreas de risco, sistemas de alerta e treinamento de equipes de emergência. Segundo o TCE, essa negligência aumenta os danos causados por eventos climáticos extremos.
Impacto humano e econômico
As falhas na prevenção resultam não apenas em perdas humanas, mas também em prejuízos materiais significativos. Reconstruções frequentes de infraestrutura e auxílios emergenciais consomem recursos que poderiam ser investidos em soluções permanentes.
Recomendações do TCE
- Elaboração de planos municipais de redução de riscos
- Capacitação de agentes públicos
- Investimento em infraestrutura preventiva
- Fortalecimento da fiscalização
O tribunal destacou que muitos gestores alegam falta de verba, mas o problema está também na má gestão dos recursos existentes. A população dessas regiões espera por ações concretas antes que novas tragédias ocorram.