
O Rio de Janeiro acordou mais silencioso hoje. Uma daquelas notícias que a gente nunca tá preparado pra receber, mesmo sabendo que a vida é frágil. Rogério Meanda, o cara que botou fogo na guitarra em 'Você Não Soube Me Amar', se foi. Aos 64 anos. Num acidente doméstico, imagina só? A coisa mais banal do mundo.
Segundo tão falando, ele escorregou no banheiro de casa. Bateu a cabeça. Esses dias a gente tá aqui, preocupado com mil coisas complexas, e é uma simples queda que leva um ícone. A ironia cruel do destino, né?
A informação foi confirmada pelo também músico Evandro Fióti, que era muito próximo dele. Dá pra sentir o baque na voz dos amigos. Meanda não era só um talento; era um irmão pra muita gente dessa cena.
O Legado Que Nunca Vai se Calar
Caramba, que sonzeira esse homem fez! Década de 80, a Blitz estourando nas rádios e nas paradas. Meanda era parte da alma da banda. Aquele riff que entrava e todo mundo já sabia: era hit. Ele tinha um jeito único de fazer a guitarra cantar — às vezes berrar, outras vezes sussurrar.
E não foi só na Blitz não. O cara rodou o Brasil, tocou com todo mundo que era gente, deixou sua marca em milhares de palcos. Quem viu, viu. E nunca mais esqueceu.
Além dos Palcos
Mas sabe o que era mais impressionante? Fora dos holofotes, longe do barulho, Rogério era uma pessoa do bem. Humilde, gente finíssima, sempre um sorriso no rosto. Aquela história clichê de "o bom velhinho do rock"? Pois é, com ele era verdade.
O mundo da música perde uma lenda hoje. E a gente, fã, perde um pedaço da nossa trilha sonora. Aquele som que tocava no rádio do carro, na festa de formatura, no primeiro beijo. Vai fazer falta.
Descanse em paz, Meanda. E que sua guitarra continue ecoando por aí, em algum lugar.