Não é todo dia que a tranquilidade do Pantanal é quebrada por notícias assim, mas na última quinta-feira (15/08), pescadores que navegavam pelo rio Paraguai — sim, aquele que corta o coração do bioma — deram de cara com uma cena que ninguém esperava. Um corpo boiando próximo à margem, já em estado avançado de decomposição.
Segundo informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, o homem — ainda não identificado — aparentava ter entre 30 e 40 anos. "A situação era complicada", comentou um dos militares que participou do resgate, pedindo para não ser identificado. "Pela roupa e estado do corpo, ele deve ter ficado vários dias na água."
O que se sabe até agora?
Nada de documentos, nada de celular. A polícia está trabalhando no escuro — e olha que no Pantanal, quando a coisa aperta, até os peritos suam a camisa. A Delegacia de Homicídios já foi acionada, mas sem pistas concretas, o caso pode virar mais um daqueles que ficam engavetados.
- Local: Rio Paraguai, próximo a Corumbá
- Estado do corpo: Decomposição avançada
- Vestimentas: Calça jeans e camiseta escura
Ah, e tem um detalhe que tá deixando todo mundo de cabelo em pé: marcas no pescoço. Não dá pra cravar ainda, mas pode ser sinal de violência. Se for isso, o bicho vai pegar.
E agora, José?
Enquanto os peritos correm contra o tempo — porque cadáver em rio de água quente não espera ninguém —, os moradores da região tão com aquela pulga atrás da orelha. "A gente vive em paz aqui, mas quando aparece uma coisa dessas...", soltou um comerciante da região, misturando preocupação com aquele sotaque arrastado típico de quem nasceu e cresceu às margens do Pantanal.
O IML já levou o corpo pra análise, mas entre você e eu? Sem identificação, sem testemunhas e num lugar onde o sinal de celular some mais que dinheiro no fim do mês, a coisa não tá fácil não.
