
Os reborns, bonecos hiper-realistas que imitam bebês de forma impressionante, estão no centro de uma polêmica que divide opiniões no Brasil e no mundo. Enquanto alguns veem neles uma forma de terapia ou arte, outros questionam os limites éticos e psicológicos dessa prática.
O que são os reborns?
Produzidos com materiais como silicone e vinil, os reborns são tão realistas que podem ser confundidos com bebês de verdade. Artistas especializados dedicam horas para pintar cada detalhe, desde veias até expressões faciais, criando peças únicas que chegam a custar milhares de reais.
A polêmica
O debate em torno dos reborns ganhou força após relatos de que algumas pessoas os utilizam para substituir a perda de um filho ou como forma de lidar com a infertilidade. Especialistas em saúde mental alertam para os riscos de não enfrentar o luto de forma adequada, enquanto defensores argumentam que os bonecos podem ser uma ferramenta terapêutica válida.
Vínculos surpreendentes
Investigadores descobriram conexões inesperadas entre colecionadores de reborns e redes de comércio ilegal. Alguns bonecos são vendidos em mercados paralelos, levantando questões sobre regulamentação e fiscalização. Além disso, há relatos de que certos modelos são encomendados por celebridades, aumentando ainda mais a curiosidade em torno do tema.
O mercado dos reborns
O comércio desses bonecos movimenta milhões no Brasil, com artistas ganhando destaque internacional. No entanto, a falta de normas claras sobre produção e venda preocupa autoridades, que temem o uso indevido desses objetos hiper-realistas.