
Em um cenário de destruição e poeira, duas idosas enfrentam uma rotina incomum em um condomínio em demolição no Ceará. A resistência dessas mulheres, que se recusam a deixar suas casas, chama a atenção para questões de moradia e direitos humanos.
O dia a dia entre escombros
Acordar com o barulho de máquinas e respirar poeira tornou-se parte da rotina dessas moradoras. Sem serviços básicos como água encanada e energia elétrica estável, elas dependem da ajuda de vizinhos e familiares para sobreviver.
Desafios diários
- Falta de infraestrutura básica
- Riscos à saúde pela poeira e detritos
- Insegurança constante
- Isolamento social
A luta pelo direito à moradia
As idosas alegam que não receberam indenização justa nem alternativa habitacional adequada. Enquanto o processo judicial segue seu curso, elas permanecem no local, transformando sua resistência em um símbolo da luta por direitos básicos.
Impacto emocional
Além das dificuldades físicas, a situação traz consequências psicológicas. Viver em meio à demolição constante gera estresse e ansiedade, agravando problemas de saúde próprios da idade avançada.
O que diz a lei?
Especialistas em direito urbanístico explicam que casos como esse revelam falhas nos processos de desapropriação e reassentamento. A legislação brasileira prevê proteção especial para idosos em situações de remoção, mas na prática, esses direitos nem sempre são respeitados.