A onda de preocupação que varreu o país com os casos de contaminação por metanol chegou com tudo no Distrito Federal. E olha só como as coisas andam: mesmo sem um único caso registrado por aqui, os bares da capital já estão se movimentando nas redes sociais para acalmar os clientes.
Não é exagero dizer que virou uma verdadeira corrida contra o fantasma do medo. De repente, todo mundo ficou especialista em química básica — e com razão, diga-se de passagem.
O que está rolando nos stories e feeds
Se você abrir o Instagram hoje, provavelmente vai esbarrar em algum estabelecimento local garantindo que suas bebidas são seguras. Alguns postam fotos dos fornecedores, outros mostram os selos de qualidade, tem até quem faça vídeos explicando todo o processo de preparo.
"A gente percebeu que os clientes estavam com o pé atrás", conta um gerente que preferiu não se identificar. "Melhor prevenir do que remediar, né? No nosso stories deixamos claro: trabalhamos apenas com produtos de fornecedores certificados."
E a fiscalização, como fica?
A Vigilância Sanitária local garante que está de olho. Eles reforçaram que mantêm o monitoramento de rotina, mas até o momento não há nenhum alerta específico para a capital. Mesmo assim, a orientação é clara: em caso de qualquer sintoma diferente após consumir bebidas alcoólicas, procure imediatamente um serviço de saúde.
É aquela velha história — melhor pecar pelo excesso de cautela. Afinal, quando o assunto é saúde, ninguém quer dar sorte ao azar.
O efeito dominó do pânico
O interessante é observar como uma crise que começou em outros estados já mexe com o comportamento do brasiliense. As pessoas estão mais atentas, fazem mais perguntas antes de consumir, e os estabelecimentos — espertos — já entenderam que transparência virou moeda valiosa.
Alguns bares mais descolados até criaram cards criativos com informações sobre procedência das bebidas. Outros preferem o approach mais direto: "Pode chegar que aqui é tranquilo!"
No fim das contas, o que era para ser apenas mais uma sexta-feira comum nos bares de Brasília virou uma aula espontânea de marketing de crise e relacionamento com o cliente. Quem diria, hein?
