
Não é todo dia que a rotina de trabalho vira uma cena de horror. Mas foi exatamente isso que aconteceu com dois servidores do IBGE na última quarta-feira, em Brasília. Enquanto faziam o que parecia ser mais um dia comum de serviço, se viram diante de um pesadelo de fogo e fumaça.
Eles estavam lá, no meio do cerrado, quando o fogo começou a se alastrar feito rastilho de pólvora. O que era pra ser um simples monitoramento ambiental virou uma luta pela vida — e, infelizmente, uma luta perdida.
O que sabemos até agora
Segundo fontes próximas ao caso, os dois homens — cujos nomes ainda não foram divulgados — estavam trabalhando numa área de preservação quando foram surpreendidos pelo avanço rápido das chamas. Parece que o vento mudou de direção de repente, cercando os funcionários antes que pudessem reagir.
Os bombeiros chegaram rápido, mas já era tarde. Quando encontraram os corpos, o fogo já havia consumido quase tudo ao redor. Uma cena que nenhum colega de trabalho deveria ver.
Reações e consequências
O IBGE emitiu uma nota breve, mas cheia de dor. Dizem que estão prestando todo apoio às famílias — o que, convenhamos, é o mínimo que se pode fazer numa hora dessas. Mas a pergunta que fica é: será que poderia ter sido diferente?
Especialistas em combate a incêndios florestais dizem que esse ano está particularmente perigoso. Com a seca mais intensa e as temperaturas recordes, qualquer faísca vira inferno em questão de minutos. E quem está na linha de frente paga o preço mais alto.
Enquanto isso, em Brasília, o clima é de luto. Colegas descrevem os falecidos como profissionais dedicados, do tipo que não mediam esforços para fazer seu trabalho direito. Agora, o que resta são memórias — e um alerta sobre os riscos que muitos trabalhadores enfrentam diariamente, longe dos holofotes.