O que era para ser mais uma segunda-feira movimentada no aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, se transformou num verdadeiro pesadelo para milhares de passageiros. Tudo por causa de um vazamento de óleo — sim, óleo! — que resolveu aparecer justamente na pista principal por volta das 8h da manhã.
Imagina a cena: de repente, tudo para. Mais de 60 voos simplesmente cancelados, um atrás do outro. E olha que não foi pouco — estamos falando de aproximadamente 70% de todos os voos que deveriam decolar ou pousar no aeroporto. O caos foi instantâneo.
Passageiros entre a espera e a frustração
Nas áreas de embarque, a situação era de pura confusão. Gente correndo de um lado para outro, rostos preocupados, malas sendo arrastadas de forma desesperada. "Parecia aqueles filmes de desastre, mas sem o drama hollywoodiano — só a parte chata da espera interminável", brincou um passageiro, tentando manter o humor apesar do transtorno.
Os balcões das companhias aéreas viraram pontos de tensão. Longas filas se formaram enquanto os funcionários tentavam, na base do improviso, remarcar voos e encontrar soluções para quem precisava urgentemente viajar. Alguns sortudos conseguiram remarcações para o Galeão, mas muitos... bem, muitos simplesmente tiveram que adiar seus planos.
Operação de limpeza: mais complexa do que parece
Limpar óleo de pista de aeroporto não é como limpar óleo derramado na garagem de casa. A equipe de emergência teve que trabalhar com produtos especiais — aqueles que quebram as moléculas do óleo — e muita água sob pressão. O processo é lento, meticuloso, e qualquer resquício pode significar risco.
E pensar que tudo isso por causa de um vazamento que, segundo as primeiras informações, teria vindo de uma aeronave durante o procedimento de abastecimento. Um detalhe técnico que virou um problemão generalizado.
E agora, o que esperar?
Às 16h, a situação ainda não estava totalmente normalizada. A Infraero, que administra o aeroporto, trabalhava contra o relógio para tentar reestabelecer as operações, mas a verdade é que os efeitos desse incidente vão se estender pela noite — talvez até pelo amanhã.
Para quem tem viagem marcada pelos próximos dias, a dica é ficar de olho nos sites das companhias aéreas e acompanhar as atualizações em tempo real. Porque quando o assunto é aviação, até um pequeno vazamento pode causar uma encrenca das grandes.
O Santos Dumont, que normalmente é sinônimo de praticidade para voos domésticos, hoje mostrou sua vulnerabilidade. Uma lembrança incômoda de como nossa infraestrutura aérea ainda pisa em ovos — ou melhor, em manchas de óleo.
