
Imaginem a cena: você está lá, tranquilo, num voo de rotina entre Fortaleza e São Paulo, talvez até cochilando ou vendo um filme. De repente, o silêncio da cabine é quebrado por gritos e uma agitação que nada tem a ver com turbulência. Foi exatamente o cenário de pesadelo que se desenrolou a bordo do voo G3 2026 da Gol na última segunda-feira (19).
Uma passageira, até então comum, simplesmente… explodiu. Não foi um desentendimento bobo, não. Foi algo assustadoramente agressivo. A mulher, cuja identidade ainda não foi divulgada, entrou em um estado de fúria incontrolável e partiu para cima da tripulação. A coisa ficou feia, muito feia.
Ela tentou estrangular uma comissária de bordo. Sim, você leu certo. As mãos foram para o pescoço da profissional, que deve ter sentido um medo gelado percorrer sua espinha. Outros comissários, reagindo com uma velocidade heróica, correram para contê-la. A briga foi tão intensa, tão física, que dois tripulantes saíram machucados no processo.
O comandante, diante do caos instalado a 35 mil pés de altitude, não teve dúvidas. Declarou emergência. A prioridade absoluta era pousar aquele avião e tirar aquela ameaça do convés, pelo bem de todos. O escolhido foi o Aeroporto Internacional de Brasília. Aterrissagem segura, por volta das 16h30. Um suspiro de alívio coletivo, com o coração ainda acelerado.
Na sequência, o espetáculo de horrores continuou. A Polícia Federal foi acionada e, ao tentar conduzir a passageira para uma viatura, ela resistiu fieramente. Teve que ser contida no chão do saguão – uma imagem dramática e triste para fechar um episódio já terrível. Ela foi levada para o Hospital de Base do DF para uma avaliação psiquiátrica. Que raios teria desencadeado uma reação tão extrema?
A Gol, é claro, emitiu um comunicado padrão. Disseram que priorizam a segurança e que estão prestando todo o suporte à tripulação, que deve estar traumatizada. A PF confirmou que abriu um inquérito para apurar o caso, especialmente a agressão aos comissários, que é crime mesmo. Um dia normal nos céus do Brasil, que de normal não teve nada.