Drone volta a paralisar aeroporto de Munique em menos de 24 horas — caos aéreo se instala
Drone paralisa aeroporto de Munique novamente

Imagine você chegar ao aeroporto com as malas prontas, passagem em mãos, e descobrir que tudo parou de novo. Pois é exatamente isso que aconteceu em Munique — pela segunda vez em menos de 24 horas, o aeroporto internacional da cidade simplesmente fechou as portas. E o culpado? Drones. De novo.

Parece até roteiro de filme, mas é a pura realidade: por volta das 9h30 da manhã desta quinta-feira (horário local), as operações simplesmente travaram. Todos os voos — chegadas e partidas — congelaram. E olha que o terminal ainda tentava se recuperar do transtorno da tarde anterior, quando a mesma situação já havia ocorrido.

O que diabos está acontecendo?

As autoridades, claro, não divulgam muitos detalhes — e isso, convenhamos, é mais preocupante ainda. Sabemos apenas que drones não autorizados foram detectados na área restrita do aeroporto. Uma zona de exclusão aérea que, teoricamente, deveria ser impenetrável.

O aeroporto emitiu um comunicado seco, quase burocrático demais para a situação: "Medidas de segurança foram acionadas". Mas entre as linhas, dá pra ler o desespero de milhares de passageiros presos num limbo aéreo.

Efeito dominó nos voos

Os cancelamentos começaram como peças de dominó caindo em sequência. Voos para Frankfurt, Paris, Londres — todos no chão. Conexões internacionais viraram um quebra-cabeça impossível de resolver. Quem tinha voo marcado recebeu aquele e-mail que ninguém quer ver: "Seu voo foi cancelado".

E o pior? Ninguém sabe quando a situação vai normalizar. Os drones sumiram tão misteriosamente quanto apareceram, deixando para trás apenas o caos e uma pergunta no ar: quando vão aparecer de novo?

É incrível como esses pequenos aparelhos — que cabem numa mochila — conseguem paralisar uma das maiores estruturas aeroportuárias da Europa. Dá pra acreditar? Uma tecnologia que ontem era brinquedo de entusiasta, hoje é capaz de trancar um aeroporto inteiro.

Histórico preocupante

Isso não é novidade, infelizmente. Aeroportos pelo mundo todo já enfrentaram situações similares. Em 2018, o caos no aeroporto de Gatwick, em Londres, durou 36 horas inteiras e afetou 140 mil passageiros. Uma loucura.

Mas em menos de 24 horas? Duas vezes? Isso é inédito — e assustador. Parece que os responsáveis pelos drones estão testando os limites da segurança, brincando de gato e rato com as autoridades.

Enquanto isso, os passageiros tentam se reorganizar — hotéis lotam, telefones das companhias aéreas não param de tocar, e a pergunta que não quer calar: será que amanhã vai acontecer de novo?

A verdade é que a aviação enfrenta um inimigo novo, imprevisível, e que cabe na palma da mão. E Munique, hoje, é o epicentro desse pesadelo moderno.