
Não é todo dia que se vê algo assim, mas o impensável aconteceu no movimentado Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Dois gigantes de metal — um Boeing 767 da Delta e um Boeing 757 da Austrian Airlines — decidiram dar uma "chegadinha" amigável enquanto realizavam manobras em solo.
Parece coisa de filme, mas foi real. Aconteceu por volta das 13h desta quarta-feira, horário local, quando o pessoal da Austrian Airlines estava se preparando para seguir viagem. De repente, aquela aproximação que deveria ser rotineira virou um pesadelo para os controladores de voo.
O Momento da Colisão
Testemunhas relataram que foi um daqueles momentos em que o coração para. A asa do Boeing 767 da Delta — que estava estacionado, esperando sua vez de brilhar — tocou a asa do Boeing 757 da Austrian. Metal contra metal, mas felizmente sem a violência que se poderia imaginar.
E aqui vem o alívio: era uma manobra em baixa velocidade. Muito baixa mesmo. Tão lenta que mais parecia um encontro casual do que propriamente uma colisão. A Federal Aviation Administration (FAA) foi rápida em acalmar os ânimos — nenhum ferido, nenhuma emergência médica, apenas uns sustos e, claro, um belo de um transtorno operacional.
As Consequências Imediatas
O aeroporto, que normalmente funciona como um relógio suíço bem azeitado, sentiu o baque. A área onde aconteceu o "encontro" foi isolada mais rápido do que você diz "JFK». Os voos que dependiam daquele corredor ficaram na espera, é claro.
Mas o que realmente impressiona é como a sorte — ou o bom trabalho dos pilotos — prevaleceu. Se fosse em velocidade maior, a história poderia ter sido bem diferente. A asa é uma das partes mais sensíveis de um avião, cheia de sistemas complexos e superfícies de controle. Um dano mais sério ali e a coisa ficaria realmente complicada.
O Que Acontece Agora?
A FAA já iniciou aquela investigação minuciosa de sempre. Vão examinar cada detalhe, desde as comunicações entre torre e cabine até as condições climáticas do momento. É protocolo padrão — quando duas aeronaves se tocam, mesmo que de leve, a coisa fica séria.
Enquanto isso, as duas companhias aéreas devem estar com suas equipes de manutenção trabalhando a todo vapor. Avaliar os danos, fazer os reparos necessários e, principalmente, recalcular toda a programação de voos afetados. Porque no mundo da aviação, uma pequena colisão em solo pode causar um efeito dominó considerável.
O que me faz pensar: num aeroporto tão movimentado quanto o JFK, onde cada segundo conta e o espaço é disputado palmo a palmo, talvez seja impressionante que incidentes como esse não aconteçam com mais frequência. A verdade é que a segurança aérea — mesmo em solo — é levada extremamente a sério.
Para os passageiros que estavam a bordo, certamente foi uma experiência que não querem repetir. Imagina estar lá dentro, esperando para decolar, e sentir aquele toque inesperado? Dá um frio na barriga só de pensar.