Caos aéreo em Congonhas: Santos Dumont fecha e passageiros enfrentam pesadelo nos aeroportos de SP
Caos aéreo: Santos Dumont fecha e afeta Congonhas

Parece que o sistema aéreo brasileiro decidiu dar uma de dominó nesta terça-feira — e não foi nada divertido para quem precisava voar. O fechamento repentino do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, simplesmente detonou a operação em Congonhas, aqui em São Paulo. E olha, o estrago foi considerável.

Quem passou pelo terminal paulistano nesta manhã viu cena de filme: telas vermelhas por todo lado, passageiros correndo de um lado para outro e aquela sensação geral de "o que diabos está acontecendo?".

O efeito cascata que ninguém pediu

A situação é daquelas que faz a gente pensar: será que ninguém previu isso? Quando o Santos Dumont fecha as portas — por problemas técnicos nas pistas, segundo os boatos —, os voos que seriam operados de lá simplesmente migram para o Galeão. Só que tem um detalhe: muitos desses voos fazem a ponte Rio-São Paulo, e adivinha quem se ferra? Isso mesmo, Congonhas.

O aeroporto, que já opera no limite naquele esquema de "quem não vem, sombra", simplesmente não deu conta do recado. Voos cancelados, atrasos que parecem eternidade e aquela frustração típica de quem já perdeu a hora marcada três vezes.

E os passageiros? Bem, os passageiros...

Dá pena, sinceramente. Tinha gente que chegou cedo para pegar voo das 6h da manhã e só descobriu o problema quando já estava no balcão de check-in. "É sempre assim", reclamou uma senhora que preferiu não se identificar, "a gente se programa, paga tudo certinho e na hora H... surpresa!".

As companhias aéreas, claro, correram para remarcar os passageiros afetados. Alguns conseguiram vaga em voos saindo de Guarulhos ou até de Viracopos, em Campinas. Mas convenhamos: pegar um táxi ou Uber até Guarulhos no horário de pico não é exatamente o que a gente chama de "experiência agradável".

  • Voos domésticos foram os mais afetados, especialmente os que fazem a ponte entre as duas maiores cidades do país
  • Rota Rio-São Paulo, normalmente uma das mais movimentadas, praticamente paralisou
  • Quem tinha conexão internacional precisou se reorganizar às pressas

E sabe qual é a pior parte? Ninguém consegue dizer com certeza quando a situação vai voltar ao normal. É aquela velha história: "estamos monitorando a situação". Enquanto isso, os passageiros que se virem.

Lição aprendida? Talvez...

Incidentes como esse mostram o quanto nossa malha aérea é frágil — e interdependente. Um problema num aeroporto estratégico como o Santos Dumont rapidamente vira uma bola de neve, afetando outros terminais pelo país afora.

Para quem precisa viajar nesta quarta-feira, a dica é simples: entre em contato com sua companhia aérea antes de sair de casa. Melhor perder cinco minutos no telefone do que horas esperando num aeroporto lotado, não é mesmo?

Enquanto isso, lá em Congonhas, a vida segue — entre cancelamentos, remarcações e muita, muita paciência. Porque no fim das contas, o que mais nos resta é torcer para que a normalidade volte logo. Até a próxima crise, é claro.