Brasileira Comanda História: Primeiro Voo com Tripulação 100% Feminina Decola na Mongólia
Brasileira comanda 1º voo com tripulação 100% feminina na Mongólia

Olha só que feito incrível — e saindo do nosso quintal para o mundo! Enquanto a gente aqui discute o preço do pão, uma brasileira tá lá, nas alturas, literalmente fazendo história. A comandante Luiz Fara Monteiro, uma profissional com uma bagagem de voo que dá inveja, pegou os céus da Mongólia de assalto. Mas não foi um voo qualquer, não.

Na quinta-feira, 20 de agosto, algo mudou para sempre na aviação mundial. A bordo de um Airbus A320 da companhia aérea Turkish Airlines, ela não estava sozinha. Pela primeira vez na história do país — um lugar onde o deserto de Gobi encontra o céu —, uma tripulação comercial 100% composta por mulheres assumiu o controle. Todas as posições-chave, da pilotagem aos comissariados, ocupadas por profissionais femininas. Isso é, sem exagero, colossal.

E pensar que a Mongólia, conhecida por seus cavaleiros nômades e vastas estepes, agora também será lembrada por esse salto monumental na igualdade de gênero. Quem diria, hein?

Mais que um voo, um símbolo

O trajeto não foi dos mais longos — ligou a capital, Ulan Bator, à cidade de Khovd —, mas o simbolismo? Esse foi estratosférico. A iniciativa partiu de um programa de incentivo da própria Turkish Airlines, que claramente entendeu que o futuro da aviação é diverso ou não será.

Luiz, uma veterana que já cruzou os céus de meio mundo, não escondeu o orgulho. Num depoimento que arrepiou, ela falou sobre a responsabilidade de ser essa pioneira. "Não é só sobre apertar botões e checar instrumentos", disse, com aquela voz tranquila de quem já viu de tudo. "É sobre mostrar para milhares de garotas que este assento, este comando, também é lugar delas."

E ela tem toda a razão. A aviação comercial, convenhamos, sempre foi um clube bastante masculino. Ver uma mulher no comando ainda é exceção, não regra. Um voo como esse joga uma pá de cal nessa velha narrativa.

O que isso significa na prática?

  • Quebra de barreiras: Mostra, na prática, que a capacidade técnica não tem um gênero definido.
  • Inspiração global: Uma imagem vale mais que mil palavras. E a imagem dessa tripulação unida vale milhões.
  • Pressão por mudança: Outras companhias agora terão que correr atrás para não ficarem pra trás.

O voo, diga-se de passagem, foi um sucesso absoluto. Sem contratempos, com pouso suave e, imagino, uma celebração e tanto no final. A notícia se espalhou feito rastro de fumaça, sendo celebrada por entusiastas da aviação e defensores da igualdade de direitos no mundo todo.

No fim das contas, a gente fica aqui matutando: quantas "primeiras vezes" ainda precisam acontecer? Quantas barreiras ainda restam? O feito de Luiz e sua tripulação é um lembrete poderoso — e um pouco desconcertante — de que o progresso é possível, mas ainda acontece a conta-gotas. Cada marco desses é uma vitória de todas nós. E que venham muitos outros.