
Imagine você dirigindo tranquilamente pela movimentada Régis Bittencourt e, de repente, se depara com uma cena digna de cinema: um avião pousando na rodovia. Pois é exatamente isso que aconteceu nesta quarta-feira, e olha, foi daqueles sustos que ficam na memória.
O tal monomotor — um Cessna 210, para quem entende do assunto — simplesmente decidiu que não dava mais, sabe como é? A coisa apertou quando o piloto percebeu que não chegaria ao aeroporto de São Paulo. Aí não teve jeito: era aterrissar na rodovia ou arriscar algo pior.
O momento do susto
Carros reduzindo, gente buzinando, e no meio do caos paulistano, uma aeronave desce como se fosse o dia mais normal do mundo. O piloto, um experiente senhor de 68 anos, manteve a calma de dar inveja. Digo, quem consegue pensar direito numa hora dessas?
Ele vinha de Sorocaba, fazendo aquela viagem rotineira, quando o imprevisto bateu à porta. Ou melhor, ao motor. A verdade é que essas máquinas, por mais bem cuidadas que sejam, às vezes resolvem pregar peças.
O que aconteceu exatamente?
- Problema no motor: A falha mecânica surgiu do nada, como costuma acontecer
- Decisão rápida: O piloto identificou um trecho "menos pior" da rodovia
- Pouso limpo: Incrivelmente, a aeronave tocou o asfalto sem virar
- Trânsito parado: Os motoristas ficaram boquiabertos com a cena
O mais impressionante? Ninguém se machucou. Nem o piloto, nem os ocupantes, nem os pobres mortais que trafegavam pela estrada. Até o avião saiu praticamente ileso — só sofreu alguns arranhões, coisa de nada.
E depois?
Ah, o bom e velho protocolo de emergência entrou em ação. A Polícia Rodoviária chegou rápido, isolou a área, e aquele trecho da Régis Bittencourt virou um estacionamento temporário para aeronaves. Os peritos da CENIPA já foram acionados para descobrir o que diabos aconteceu com o motor.
Enquanto isso, o piloto — que merece todos os créditos pela habilidade — deve estar contando essa história para os netos. Porque convenhamos, pousar um avião numa rodovia movimentada e sair caminhando? Isso é coisa de herói ou de muito, mas muito sorte mesmo.
O que me faz pensar: será que a gente valoriza suficiente esses profissionais que, nas horas mais tensas, mantêm a cabeça no lugar? Talvez devêssemos. Afinal, nem todos os dias a gente vê um avião estacionado onde deveriam passar apenas carros.