Avião de aventura cai na Serra de SC: o que se sabe sobre a aeronave que encantava pilotos
Avião de aventura cai na Serra de SC: detalhes do acidente

Não foi um dia qualquer na Serra de Santa Catarina. O céu, que costuma ser cenário para manobras ousadas de pilotos aventureiros, testemunhou um triste espetáculo: a queda de um avião que era a paixão de muitos entusiastas da aviação radical.

O tal aparelho — um UltraLeve TTL Sport, para quem entende do riscado — não era qualquer "ferro velho voador". Tinha fama de ser ágil como beija-flor e resistente como jabuti centenário. Justamente por isso, virou queridinho da galera que gosta de botar o coração na boca.

O que deu errado?

Pois é... Até agora, os peritos estão com a pulga atrás da orelha. O aviãozinho, que decolou de Florianópolis com destino a Lages, simplesmente sumiu do radar quando sobrevoava a região serrana. Só foi encontrado horas depois, em um local de difícil acesso — porque, claro, aventura mesmo tem que ser onde ninguém põe os pés.

Testemunhas (que são raras como diamante em feira de bijuteria) contam ter ouvido um barulho "diferente" antes do impacto. Algo entre um ronco engasgado e um espirro de motor. Mas isso é só conversa de boteco até que saia o laudo oficial.

O "brinquedo" dos pilotos radicais

Quem conhece esse modelo sabe que ele é praticamente um playground voador. Leve, versátil e — pasmem — até dava para pousar em quintal de casa, se o dono tivesse coragem. Algumas características que faziam os olhos dos pilotos brilharem:

  • Peso mais leve que dieta de modelo
  • Capacidade para duas pessoas (ou uma muito nervosa)
  • Autonomia de voo que dava para ir e voltar de São Paulo — se o vento ajudasse

Não à toa, era comum ver esses "mosquitos" zumbindo pelos céus catarinenses nos fins de semana. Até porque, convenhamos, pilotar um jato comercial deve ser tão emocionante quanto assistir tinta secar.

E agora?

Enquanto os investigadores remexem os destroços com pente fino (literalmente), a comunidade da aviação esportiva está de luto. Perder um avião desses é como ver seu videogame favorito quebrar — só que com consequências infinitamente piores.

O piloto, um experiente "cortador de nuvens" com mais de 500 horas de voo, sobreviveu — mas está hospitalizado. E aí vem a pergunta que não quer calar: foi falha mecânica? Erro humano? Ou simplesmente o destino sendo seu habitual eu irônico?

Uma coisa é certa: os céus da Serra nunca mais serão os mesmos sem aquele pontinho prateado fazendo piruetas entre as montanhas...