Caos nos céus: voos atrasados e passageiros irritados no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba
Atrasos e caos no Aeroporto Afonso Pena em Curitiba

Não foi um dia qualquer para quem precisou passar pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena nesta segunda-feira (18). Logo cedo, aquele clima de "vamos ver no que vai dar" tomou conta dos terminais — e não era para menos. De repente, sem muito aviso, os painéis começaram a ficar vermelhos, indicando atrasos que iam de "só um pouquinho" até "melhor arrumar um hotel".

Quem estava com pressa? Azar. O sistema decidiu que hoje não era dia de pontualidade. E olha que não era um ou outro voo — a coisa pegou mesmo, com cancelamentos que deixaram até os mais pacientes de cabelo em pé.

O que diabos aconteceu?

Bom, segundo fontes que preferiram não ter o nome divulgado (porque ninguém quer ser o porta-voz do caos), uma combinação de fatores técnicos e operacionais criou o cenário perfeito para o desastre. Tipo quando tudo que pode dar errado decide dar errado ao mesmo tempo.

Detalhe curioso: enquanto passageiros reclamavam da falta de informações claras, os funcionários corriam de um lado para outro tentando apagar incêndios — os figurativos, claro. A impressão era de que cada um tinha recebido uma versão diferente da história.

E os passageiros?

Ah, esses coitados... Alguns viraram especialistas em ler expressões de desespero. "Já perdi a conexão em São Paulo", reclamou uma senhora que parecia pronta para escalar o balcão da companhia aérea. Um executivo, mais calmo (ou resignado), só suspirava enquanto atualizava o e-mail pela centésima vez.

Os mais experientes em dramas aeroportuários já tinham até montado acampamento — literalmente. Almofadas de viagem, carregadores portáteis e aqueles travesseiros infláveis que parecem coisa de outro mundo. Inventividade é o que não faltava.

E agora?

Pois é... A Infraero garante que está tudo sob controle (ou pelo menos é o que dizem). Mas entre o dito e o feito, sabe como é, né? Enquanto isso, o jeito é ficar de olho nos canais oficiais e torcer para que o "em breve" dos painéis não signifique "amanhã".

Uma coisa é certa: depois de um dia desses, até aquela velha piada sobre "hora brasileira" deixou de ser engraçada. E olha que o brasileiro até que tem fama de levar na boa essas coisas...