
Parece que o planalto central está mesmo no horário certo! O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, nossa principal porta de entrada no Distrito Federal, acaba de emplacar uma conquista e tanto no cenário mundial.
Num mundo onde atrasos são quase regra — quem nunca ficou rodando pela sala de embarque? — Brasília mostrou que sabe fazer diferente. E fez bonito.
Os Números que Impressionam
Segundo o último relatório da Cirium, aquela consultoria britânica que entende de aviação como ninguém, nosso aeroporto alcançou nada menos que 89,7% de pontualidade nos últimos meses. Traduzindo: de cada dez voos, quase nove saíram no horário certo. Algo raro de se ver por aí, convenhamos.
Isso colocou Brasília na vice-liderança mundial entre os terminais de médio porte — aqueles que movimentam entre 5 e 15 milhões de passageiros anualmente. Ficou atrás apenas do aeroporto de Osaka, no Japão, mas na frente de gigantes como o de Cingapura. Impressionante, não?
O Que Faz um Aeroporto Ser Pontual?
Bom, a gente sabe que não é magia. Esse resultado vem de uma combinação de fatores:
- Gestão eficiente dos horários de pouso e decolagem
- Coordenação impecável entre todas as equipes — desde a galera do check-in até os comissários
- Infraestrutura que funciona sem sustos
- E, claro, uma pitada de competência brasileira que muitas vezes passa despercebida
Parece simples, mas é uma dança complexa que requer sintonia fina. E Brasília parece ter encontrado o ritmo certo.
E o Resto do Brasil?
Aqui vai uma surpresa: não foi só Brasília que se destacou. Outros aeroportos brasileiros também apareceram bem no ranking. O de Belo Horizonte, por exemplo, ficou em nono lugar na mesma categoria. Já o Santos Dumont, no Rio, apareceu em décimo primeiro entre os terminais menores.
Isso mostra que, apesar de todos os problemas que a gente conhece — e são muitos —, algo está mudando na aviação nacional. Ainda bem!
Quem viaja frequentemente sabe o alívio que é chegar no horário. Evita aquela correria desesperada nas conexões, o estresse de reuniões perdidas, o desgaste de planos que desmoronam por causa de um atraso. É qualidade de vida, basicamente.
Claro que sempre há o que melhorar — sempre há —, mas momentos como esse merecem ser celebrados. Mostram que quando as coisas funcionam, o Brasil pode sim competir de igual para igual com os melhores do mundo.
Então da próxima vez que embarcar em Brasília, respire fundo e aproveite. Você está num dos aeroportos mais pontuais do planeta. Algo que, convenhamos, não é pouco neste nosso Brasil de imprevistos.