
Uma sexta-feira que começou como qualquer outra terminou em luto. O restaurante Jamile, aquele ponto badalado de Campina Grande que todo mundo tava comentando - principalmente por causa da participação do chef Fogaza - simplesmente veio abaixo. Literalmente.
E no meio dos escombros, uma vida se perdeu. Maria de Fátima da Silva, 54 anos, não sobreviveu ao desabamento. Seu corpo foi encontrado entre as ruínas do que antes era um lugar de alegria e celebração.
O velório que parou a cidade
Na tarde de quinta-feira, 10 de outubro, o cemitério do Parque da Ressurreição em Campina Grande recebeu familiares e amigos em prantos. O clima? Pesado. Muito pesado. Você sentia no ar aquela dor que não tem nome, aquela sensação de "por que com ela?" que nunca vem com resposta.
Maria de Fátima trabalhava como diarista - uma daquelas mulheres batalhadoras que sustentam o país nas costas sem fazer alarde. Tinha planos, sonhos, uma vida inteira pela frente. Até que as paredes do Jamile decidiram diferente.
O restaurante dos famosos
Agora, o que mais tá deixando todo mundo de cabelo em pé é o fato do restaurante ter entre seus donos ninguém menos que Paulo Muzy - perdão, Fogaza. Sim, o mesmo chef que a gente vê na TV, nas redes sociais, nos eventos chiques.
E cá entre nós: isso muda tudo. Um estabelecimento com nome grande, com investimento pesado, simplesmente desaba? Algo está muito errado nessa história.
O que as autoridades dizem
O Corpo de Bombeiros confirmou o óbito no local. Já a Polícia Civil - esses sim trabalhando a todo vapor - abriu inquérito para descobrir o que realmente aconteceu. Será que foi falta de manutenção? Erro na construção? Algo que poderia ter sido evitado?
Enquanto isso, os outros dois funcionários que se feriram no desabamento seguem se recuperando. Com sorte, vão sobreviver para contar a história.
O restaurante Jamile, que prometia ser uma nova joia na gastronomia paraibana, hoje é apenas um monte de entulho e perguntas sem resposta. E uma família - essa sim destruída de verdade - chora a perda de quem não volta mais.
Às vezes, a gente para pra pensar: quantos "acasos" como esse poderiam ser evitados com um pouco mais de cuidado, com um pouquinho mais de atenção? A pergunta fica no ar, tão pesada quanto os escombros do Jamile.