Parece que a história se repete - e não é nada bonita. A UPA do Buenos Aires, em Teresina, acabou de ser interdita pela segunda vez em apenas quinze dias. E o motivo? O mesmo de antes: um princípio de incêndio no sistema de ar-condicionado.
O detalhe que deixa todo mundo de cabelo em pé: o maldito aparelho tinha passado por manutenção há pouco mais de um mês. A gente se pergunta - que tipo de manutenção foi essa, hein?
O que exatamente aconteceu?
Por volta das 14h desta quarta-feira (20), o cheiro de queimado começou a se espalhar pela unidade. Funcionários relataram ter visto fumaça saindo de uma das unidades condicionadoras de ar. O pânico foi instantâneo, mas, felizmente, a equipe agiu rápido.
Os bombeiros foram acionados imediatamente e controlaram a situação antes que virasse uma tragédia maior. Ninguém se feriu, graças a Deus, mas o susto foi grande. Um susto que tá começando a ficar frequente demais.
O problema crônico
Há quinze dias atrás, a mesma UPA, o mesmo problema. Dessa vez, o incêndio foi num aparelho do setor de observação. A Secretaria Municipal de Saúde (Semec) confirmou que o equipamento danificado havia sido revisado no mês passado.
E agora? Os pacientes estão sendo remanejados para outras UPAs da cidade - Lourival Parente e da zona Sul. Enquanto isso, técnicos avaliam os estragos e tentam descobrir o que diabos está acontecendo com esses aparelhos.
A pergunta que não quer calar
Como um equipamento que passou por manutenção tão recentemente pode apresentar esse tipo de problema? E pior: duas vezes seguidas?
O coordenador das UPAs, Raimundo Nonato, prometeu que vai apurar tudo até as últimas consequências. Ele garante que a empresa responsável pela manutenção vai ter que se explicar. E não é pouco.
Enquanto isso, a população fica refém de um serviço de saúde que parece dar mais defeito que ar-condicionado de fim de vida útil. Uma situação que, francamente, chega a ser revoltante.
