
Imagine sair de casa e se deparar com um buraco do tamanho de um carro no meio da rua. Pois é, essa é a realidade de quem mora perto da Avenida Vilarinho, em Venda Nova, Belo Horizonte. Quinze dias se passaram e... nada! Nem sinal de quem vai resolver o problema.
"Parece cenário de filme de terror", brinca — sem graça — a dona de casa Maria Silva, enquanto desvia do buraco com o carrinho de bebê. "Já liguei pra prefeitura, falei com vizinhos, até postei no Facebook... e o buraco continua lá, mais quieto que tumulo."
Obra abandonada: promessa virou problema
A história começa com uma obra de drenagem, dessas que prometem acabar com alagamentos. Mas parece que esqueceram de avisar os responsáveis que obra tem começo, meio e fim. Resultado? Um tapume torto, brita espalhada e — claro — o tal buraco que não para de crescer a cada chuva.
- Risco pra pedestres: Idosos e crianças precisam fazer malabarismos pra passar
- Noite perigosa: Sem iluminação, o local virou armadilha depois do escuro
- Comércio prejudicado: "Clientes desistem de vir", lamenta o dono do mercadinho local
E o pior? Quando chove, vira uma piscina improvisada. "Já pensou se alguém cai aí dentro?", questiona um motoboy que prefere não se identificar. Ele, que conhece cada buraco da cidade, garante: "Esse aqui tá concorrendo ao prêmio de pior do ano".
Prefeitura diz que...
Procurada, a administração municipal — aquela que a gente já conhece o roteiro — mandou aquele comunicado padrão: "Estamos cientes e tomando as providências necessárias". Só não disse quais, nem quando. Enquanto isso, os moradores fazem vaquinha pra comprar... sinalização? "Tá mais fácil achar dinheiro pra tapar esse buraco do que esperar o poder público", ironiza um morador.
Ah, e detalhe: a obra parada já acumula multa por atraso. Mas parece que ninguém tá nem aí — nem a empresa, nem a prefeitura. E o buraco? Ah, esse continua firme e forte, feito monumento à incompetência.