Tragédia no Acre: Mulher cai em fossa ao buscar necrotério de hospital e recebe indenização
Mulher cai em fossa de hospital no AC e recebe indenização

Imagine só: você está desesperada, procurando por um ente querido que acabou de falecer, e de repente o chão literalmente some debaixo dos seus pés. Foi exatamente esse pesadelo que aconteceu com uma mulher no Acre, que preferiu não ter seu nome divulgado - e quem pode culpá-la, depois de uma experiência dessas?

A coisa toda se desenrolou quando ela foi ao Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, atrás do necrotério. O que ela não esperava era que essa busca triste se transformaria numa cena de filme de terror. Lá estava ela, caminhando pelo terreno do hospital, quando... ploft! Direto numa fossa séptica que, pasmem, estava completamente descoberta.

"Pensei que ia morrer no esgoto"

Essas foram as palavras exatas que ela usou para descrever o momento de pânico. Não é pra menos, né? Cair numa fossa não é exatamente o que chamaríamos de experiência agradável. A mulher ficou completamente imersa naquele líquido... bem, melhor nem descrever os detalhes.

O que mais choca nessa história toda é que estamos falando de um hospital, um lugar que supostamente deveria zelar pela segurança das pessoas. Uma fossa séptica a céu aberto? Sério? Parece aqueles casos absurdos que a gente só ouve falar, mas nunca imagina que acontecem de verdade.

O longo caminho até a justiça

Depois do susto - e da vergonha, e do nojo - veio a luta judicial. A mulher entrou com uma ação contra o Estado do Acre, responsável pela administração do hospital. E olha, não foi rápido não. Essas coisas nunca são.

O juiz Marcelo de Oliveira Badaró, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Rio Branco, acabou reconhecendo o óbvio: aquela situação era completamente inaceitável. Na sentença, ele foi bem claro ao afirmar que o poder público falhou feio em seu dever de garantir a segurança dos usuários do hospital.

Afinal, que diabo de fossa é essa que fica aberta, sem qualquer tipo de proteção ou sinalização, num local onde as pessoas circulam? Parece piada de mau gosto.

Os R$ 14 mil que não apagam o trauma

No final das contas, a Justiça condenou o Estado a pagar R$ 14 mil de indenização por danos morais. Uma quantia que, vamos combinar, é simbólica perto do constrangimento e do trauma vivido.

Dinheiro algum paga a sensação de cair numa fossa quando você já está fragilizada pela perda de alguém. É como se o universo resolvesse dar uma rasteira na hora que você já está no chão, sabe?

O pior de tudo é pensar que essa não é uma situação isolada. Quantos outros casos assim acontecem por aí, em hospitais e prédios públicos Brasil afora? Essa história serve como um alerta - um alerta nojento, mas necessário.

Agora a bola está com o governo do Acre, que terá que se virar nos trinta para pagar a indenização. Tomara que pelo menos sirva de lição para que outras pessoas não passem por essa mesma situação digna de pesadelo.