O dia amanheceu diferente no Bairro Industrial, em Belo Horizonte. Por volta das 5h desta quarta-feira, as chamas começaram sua dança destrutiva — e que dança! Três lojas de autopeças simplesmente não resistiram ao fogo que teimava em crescer.
Imagina a cena: fumaça densa subindo contra o céu ainda escuro, o cheiro forte de plástico e borracha queimados impregnando o ar. Os bombeiros, esses heróis do cotidiano, trabalharam sem descanso para controlar o que parecia incontrolável.
Solidariedade que emociona
E enquanto as labaredas avançavam, algo bonito acontecia. Vizinhos — aquelas pessoas que às vezes nem cumprimentamos direito — se transformaram em anjos da guarda. Correram para ajudar a retirar o que ainda podia ser salvo do interior das lojas. Uma corrente humana contra a tragédia.
"A gente viu o fogo começando e pensou: não podemos ficar parados", contou um morador que preferiu não se identificar. Suas mãos ainda tremiam um pouco quando falava. O susto ainda estava presente em seus olhos.
O trabalho dos bombeiros
Os profissionais do 6º Batalhão — que merecem todo nosso respeito — usaram nada menos que três caminhões. Três! A espuma se espalhava enquanto tentavam dominar as chamas que ameaçavam se alastrar ainda mais.
Pergunta que não quer calar: será que o prejuízo vai ser enorme? Bom, as lojas estavam fechadas na hora, felizmente. Mas o estrago material — ah, esse parece considerável. As estruturas sofreram, e como sofreram.
E agora, o que vai ser?
O Corpo de Bombeiros já está investigando as causas. Resta saber o que provocou essa devastação toda. E os comerciantes? Bem, eles enfrentam agora o desafio de recomeçar. Quem sabe, com a solidariedade que viram hoje, encontrem forças para seguir em frente.
O Bairro Industrial nunca mais será o mesmo depois desta manhã. Mas uma coisa é certa: a união da comunidade mostrou que, mesmo nas horas mais escuras, a luz humana continua brilhando.
