
Parecia cenário de filme, mas era a pura realidade em Campos nesta manhã. Lá pelas tantas, por volta das 10h, um clarão sinistro começou a subir de um prédio que já viu dias melhores – um hotel velho, na Avenida Pelinca, totalmente abandonado e agora servindo de palco para um verdadeiro inferno.
Quem passava por perto nem acreditava. O fogo, teimoso e rápido, se espalhava com uma fúria que dava medo. A fumaça, densa e escura, subia alto, um sinal de alerta que não podia ser ignorado. Foi aí que a galera do 7º Grupamento de Bombeiros Militar entrou em cena, e não foi pouco não.
Eles chegaram pra valer. Dois caminhões pesados, daqueles que a gente sabe que a coisa é séria, e uma turma de militares determinados a não deixar aquelas chamas vencerem. Imagina o trabalho? O lugar, largado às traças, era uma verdadeira armadilha. Estrutura comprometida, entulho por todo lado, um perigo imenso.
Uma Batalha Contra o Tempo e o Perigo
O major Carlos André, no comando da operação, explicou a encrenca. O grande desafio era justamente o estado do prédio. “O risco de desabamento era uma preocupação constante”, disse ele, mostrando que a estratégia não era só jogar água, mas fazer isso com uma cautela danada.
E foi uma operação que se arrastou. Quase duas longas horas de um combate intenso, suando frio (e quente, muito quente). Os bombeiros, heróis anônimos do dia a dia, trabalharam sem parar, enfrentando o calor intenso e o risco iminente para apagar cada último foco de fogo.
E olha, o alívio veio com a notícia mais importante: ninguém se feriu. Graças a Deus, o lugar estava vazio, o que poderia ter sido uma tragédia sem tamanho ficou ‘apenas’ num susto monumental e num prejuízo material considerável.
E Agora, José?
A pergunta que fica é: o que vai ser daquele esqueleto carbonizado? Esses imóveis abandonados são uma dor de cabeça crônica nas cidades. Eles viram ponto de... tudo que não presta, né? Desde depósito de lixo até risco de incêndio, como ficou mais do que claro hoje.
O Corpo de Bombeiros, claro, vai investigar direitinho o que pode ter ateado fogo naquilo tudo. As causas ainda são um mistério, um quebra-cabeça que eles vão ter que montar. Enquanto isso, o cheiro de cinza ainda paira no ar da Avenida Pelinca, um lembrete amargo de como as coisas podem mudar em questão de minutos.