Furtos de cabos elétricos: mais de 260 mortes em 10 anos revelam tragédia silenciosa no Brasil
Furtos de cabos elétricos matam 260 em 10 anos no Brasil

Era uma noite qualquer no subúrbio carioca quando mais uma vida se apagou — literalmente. João (nome fictício), 32 anos, achou que seria só mais um 'trabalho rápido'. Dois dias depois, encontraram seu corpo carbonizado perto de um poste. Não foi o primeiro. Nem será o último.

Os números são de arrepiar: 262 vidas perdidas em uma década tentando furtar cabos de energia, segundo levantamentos recentes. E olha que esses são só os casos registrados — a realidade provavelmente esconde muito mais.

O perigo que ninguém vê (até virar estatística)

Você já parou pra pensar no que leva alguém a arriscar a vida por alguns metros de cobre? A conta é simples — e trágica:

  • 1kg de cabo pode render até R$ 30 no mercado ilegal
  • Uma noite 'bem-sucedida' vale mais que um salário mínimo
  • O risco? Ah, esse fica pro 'azaração' do momento

Mas aí que mora o perigo — e o trocadilho é intencional. A maioria não faz ideia que está mexendo com linhas de até 13.800 volts. 'Parece inofensivo até você virar um torresmo', como me disse um sobrevivente (sim, eles existem) que preferiu não se identificar.

Geografia da tragédia

Os casos se concentram nas periferias de:

  1. São Paulo (campeão absoluto)
  2. Rio de Janeiro
  3. Minas Gerais

E olha que curioso: os picos coincidem com crises econômicas e aumento do desemprego. Coincidência? Difícil acreditar.

As concessionárias de energia gastam fortunas com segurança — só no ano passado foram R$ 120 milhões em prevenção. Mas parece que a fome fala mais alto. E enquanto isso, famílias inteiras choram seus mortos nos becos das grandes cidades.

Pior? Muitas dessas mortes nem viram notícia. Viram só mais um 'Zé-ninguém' que 'se deu mal'. Até quando?