
Era para ser mais uma tarde comum de brincadeiras, dessas que toda criança merece ter. Mas o que começou como diversão quase se transformou em tragédia no coração de São Luís. Na Praça da Conquista, um menino de apenas sete anos — imagine só — sofreu uma descarga elétrica que deixou todos de cabelo em pé.
O caso aconteceu nesta segunda-feira, por volta das 17h, e mexe com qualquer um. A criança, cujo nome a gente respeita não divulgar, estava brincando tranquilamente quando encostou em um poste de energia que, pasmem, estava completamente energizado. Algo que simplesmente não deveria acontecer.
O socorro que não podia esperar
Testemunhas contam que foi um corre-corre desesperador. Assim que viram o garoto levando o choque, várias pessoas se mobilizaram. Alguém teve a presença de espírito de chamar o Corpo de Bombeiros na hora. E olha, os bombeiros chegaram rápido, felizmente.
O que me deixa pensando: quantos outros pontos perigosos assim existem espalhados pela cidade? É um questionamento que não quer calar.
E agora, o que dizem as autoridades?
Bom, a Equatorial Maranhão — que é a responsável pela distribuição de energia na região — já se manifestou. Eles confirmaram que técnicos foram enviados ao local para, vejam só, fazer os reparos necessários. Mas a pergunta que fica é: por que só depois do acidente?
Segundo a empresa, uma equipe foi deslocada para isolar a área e resolver o problema. Mas convenhamos, prevenir é sempre melhor que remediar, não é mesmo?
A situação do menino? Ele foi levado para o Hospital Municipal Djalma Marques da Silva, no bairro do Sacavém. Os médicos disseram que ele está consciente e em observação. Um alívio, sem dúvida, mas ainda assim preocupante.
Um alerta que não pode ser ignorado
Esse incidente serve como um daqueles alertas que a gente não pode simplesmente deixar passar. Fiação exposta, postes com problemas, falta de manutenção adequada — são riscos que estão aí, na nossa frente, e que colocam em perigo principalmente as crianças, que naturalmente são mais curiosas e menos cautelosas.
Enquanto escrevo isso, não consigo deixar de pensar: quantas outras "bombas-relógio" assim estão espalhadas pela cidade, esperando apenas o toque inocente de uma criança para disparar?
O caso está sendo investigado, e a gente torce para que medidas mais efetivas de prevenção sejam tomadas. Porque uma criança se machucando já é demais.