
Foi um daqueles dias que começou como qualquer outro, mas terminou em pesadelo. Na tarde de quarta-feira (15), um garotinho de apenas 5 anos brincava tranquilamente em Uberlândia quando, de repente, o inesperado aconteceu. Uma linha de pipa com cerol — aquela mistura perigosa de cola e vidro moído — cortou profundamente seu pescoço, deixando uma cena de desespero.
"Foi como se o mundo tivesse parado", contou o pai, ainda visivelmente abalado. "Ele estava correndo, feliz, e de uma hora para outra... gritos. Sangue. Corri sem pensar."
O perigo que voa silenciosamente
Não é a primeira vez que o cerol faz vítimas, mas cada caso parece mais chocante que o outro. O menino foi levado às pressas para o Hospital Municipal, onde passou por cirurgia. Os médicos disseram que o corte foi profundo — milímetros poderiam ter feito diferença entre a vida e a tragédia.
Enquanto isso, nas ruas:
- Pais olham para cima com receio a cada pipa no céu
- Vizinhos comentam em voz baixa sobre "aquele acidente"
- A prefeitura promete fiscalização, mas todo mundo sabe como essas promessas costumam acabar
E você, já parou para pensar quantas crianças precisam ser feridas até que algo mude de verdade? O cerol é proibido por lei, mas parece que só aprendemos com a dor alheia.
Entre a inocência e o perigo
O que deveria ser uma brincadeira inocente se transformou em risco público. O caso reacendeu discussões antigas:
- Fiscalização mais rígida nas áreas de lazer
- Campanhas educativas nas escolas
- Punições mais severas para quem insiste em usar o material
Enquanto isso, o pequeno guerreiro se recupera — com cicatrizes físicas e emocionais que, quem sabe, servirão de alerta para outros. A família agradece pelo apoio recebido, mas deixa claro: "Isso não deveria acontecer com ninguém".