Tragédia em Salvador: Caminhão de lixo pega fogo após contato com fio de alta tensão e mata trabalhador
Caminhão pega fogo em fio de alta tensão e mata trabalhador em Salvador

Salvador acordou com uma cena digna de filme de ação — só que real e trágica. Por volta das 7h30 da manhã, um caminhão caçamba que fazia a coleta de lixo no bairro de Paripe virou o protagonista de um pesadelo. Ao manobrar, a caçamba metálica encostou em fios de alta tensão. Foi o suficiente para o drama começar.

Testemunhas contam que parecia um efeito especial de Hollywood — só que sem diretor para gritar "corta!". Primeiro veio um clarão que cegou quem estava perto. Depois, as chamas devoraram o veículo em segundos, feito um palito de fósforo gigante.

Corrida contra o tempo

O operador do equipamento, um homem de 38 anos que sequer teve tempo de reagir, ficou preso na cabine. Os bombeiros chegaram rápido — mas rápido demais? Nem tanto. Quando conseguiram resgatá-lo, já era tarde. Ele não resistiu aos ferimentos graves.

"A gente ouviu um barulho ensurdecedor, tipo um trovão. Quando olhei, era o caminhão todo em chamas", relatou uma moradora ainda tremendo, duas horas depois. "Parecia que o inferno tinha aberto as portas ali na nossa rua."

O que deu errado?

Pergunta que não quer calar: como um acidente desses acontece em plena luz do dia? Especialistas ouvidos pela reportagem apontam para a combinação fatal:

  • Falta de sinalização adequada nos fios
  • Possível erro na avaliação da altura da caçamba
  • Falta de treinamento específico para situações de risco

A concessionária de energia, é claro, já soltou nota dizendo que "toma todas as precauções". Mas o cheiro de carne queimada ainda no ar conta outra história.

E agora?

Enquanto a perícia trabalha no local — e os memes já pipocam nas redes sociais (porque o brasileiro não perdoa nem na tragédia) —, a família do trabalhador morto tenta entender como voltar à vida normal. Se é que volta.

O sindicato dos trabalhadores já prometeu "medidas drásticas". Será que desta vez vão além do comunicado de sempre? A gente torce — mas não segura muito o fôlego.