Bala perdida atinge bebê de 1 ano e 7 meses em BH: como aconteceu e o que se sabe até agora
Bebê de 1 ano e 7 meses atinge por bala perdida em BH

Era pra ser mais uma tarde comum no bairro, com crianças brincando e o sol se despedindo do dia. Mas o barulho seco de um disparo cortou o ar como uma faca — e o que veio depois foi puro desespero.

Um menino de apenas 1 ano e 7 meses, que nem tempo teve de entender o que acontecia, levou um tiro acidental no braço. Sim, você leu certo: um bebê. A cena, digna de filme de terror, aconteceu na região Leste de Belo Horizonte, por volta das 17h desta quinta-feira (8).

O que se sabe até agora

Segundo testemunhas (que ainda estavam tremendo ao contar a história), o disparo veio de uma briga entre dois homens — daquelas que começam com palavras duras e terminam com a polícia correndo atrás. Só que, no calor do momento, alguém apertou o gatilho sem pensar nas consequências.

  • A bala, que teimou em não acertar o alvo original, ricocheteou e foi parar no braço do pequeno
  • O choro da criança ecoou pela rua, enquanto adultos corriam sem saber direito o que fazer
  • Um vizinho, mais ligeiro, pegou o menino nos braços e partiu rumo ao hospital mais próximo

Na Santa Casa, onde a vida e a morte dançam diariamente, médicos trataram do ferimento — que, por sorte (se é que dá pra chamar disso), não era grave. O bebê está estável, mas vai ficar em observação. "É um milagre não ter sido pior", comentou uma enfermeira, enquanto ajustava o soro.

E os responsáveis?

Ah, essa é a parte que deixa a gente com os cabelos em pé. Até agora — pasme — ninguém foi preso. A Polícia Militar chegou a fazer buscas na região, mas os envolvidos na briga sumiram como fumaça. "Trabalhamos com a hipótese de que o disparo partiu de uma discussão entre conhecidos", disse um capitão, tentando manter a voz neutra.

Enquanto isso, na casa da família (que pediu para não ser identificada), o clima é de quem espera o próximo capítulo de um pesadelo. "A gente só quer esquecer isso", disse uma tia, esfregando as mãos nervosamente. Difícil, não? Principalmente quando o "isso" é uma bala que poderia ter silenciado uma vida que mal começou.

E você, o que acha? Até quando histórias como essa vão continuar sendo "notícia comum" nas nossas cidades?