Ataque de Cachorro em Petrolina: Pai Exige Fiscalização Urgente no Parque Josepha Coelho
Ataque de cachorro em Petrolina: pai cobra fiscalização

O que era para ser uma tarde de diversão no Parque Josepha Coelho, em Petrolina, se transformou num pesadelo que vai marcar para sempre a família de uma menina de apenas quatro anos. Na última sexta-feira, por volta das 17h, o passeio tranquilo acabou com a criança sendo brutalmente atacada por um cachorro de médio porte — um daqueles incidentes que faz qualquer pai tremer só de imaginar.

"A gente nunca espera que algo assim aconteça", desabafa o pai, que preferiu não se identificar. "Um momento você está curtindo com sua família, no outro está correndo desesperado para salvar seu filho."

O que exatamente aconteceu?

Segundo relatos, o animal — descrito como um vira-lata de porte médio — avançou sobre a criança sem qualquer provocação aparente. A menina sofreu ferimentos significativos no rosto e precisou ser levada às pressas para o Hospital Municipal. Médicos realizaram vários pontos e a pequena segue em observação.

O que mais revolta o pai, porém, não é apenas o ataque em si. É a sensação de que isso poderia — e deveria — ter sido evitado.

Fiscalização: Uma promessa não cumprida?

"Já faz tempo que a gente vê animais circulando livremente por aqui", conta o morador, visivelmente abalado. "Eu mesmo já tinha visto aquele cachorro outras vezes. Mas ninguém faz nada."

Ele afirma que a prefeitura foi notificada sobre a presença de animais soltos no parque em ocasiões anteriores. A resposta? Segundo ele, foi basicamente um silêncio ensurdecedor.

Agora, a família cobra medidas concretas: fiscalização regular, captura de animais errantes e, principalmente, prevenção para que outras crianças não passem pelo mesmo trauma.

E a prefeitura, o que diz?

Procurada, a Secretaria de Saúde de Petrolina confirmou o atendimento à criança no Hospital Municipal. Sobre as ações de controle de zoonoses, a gestão municipal informou que mantém um canil para recolhimento de animais — mas reconheceu, meio sem jeito, que "não há uma fiscalização permanente" no parque.

Parece aquela história de fechar a porteira depois que o boi fugiu, não parece?

Um problema que vai além deste caso

O incidente no Josepha Coelho acende um alerta vermelho sobre um problema que muita gente prefere ignorar: a convivência — nem sempre pacífica — entre espaços públicos e animais sem supervisão.

Parques urbanos são, por natureza, locais de encontro. De crianças brincando, idosos caminhando, famílias se divertindo. Quando a segurança básica é comprometida, todo mundo perde.

Enquanto isso, a menina se recupera em casa — fisicamente, pelo menos. O trauma psicológico? Esse vai levar bem mais tempo para sarar.

E o Parque Josepha Coelho segue movimentado, com pais olhando mais atentamente para os cantos, esperando que a prefeitura finalmente tome as rédeas dessa situação antes que outro susto vire tragédia.