O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, vive mais um capítulo trágico em sua história de acidentes de trabalho. Nos últimos 12 anos, quatro vidas foram perdidas em incidentes que poderiam ter sido evitados com medidas de segurança adequadas.
Queda fatal expõe riscos constantes
O caso mais recente chocou funcionários e frequentadores do aeroporto: um trabalhador sofreu um atropelamento seguido de queda de 14 metros, resultando em morte instantânea. Testemunhas relatam que o acidente ocorreu durante atividades de manutenção em uma área de alto risco.
Histórico preocupante
Desde 2013, os registros mostram um padrão alarmante:
- 2015: Operário esmagado por equipamento pesado
- 2018: Eletricista morto por choque em alta tensão
- 2021: Colaborador caiu de plataforma de carga
- 2025: Último caso com queda fatal
Especialistas apontam falhas estruturais
Engenheiros de segurança do trabalho que analisaram os casos destacam problemas recorrentes:
- Falta de equipamentos de proteção adequados
- Treinamentos insuficientes para situações de risco
- Sinalização precária em áreas perigosas
- Pressão por produtividade sobrepondo-se à segurança
A Prefeitura de Campinas já anunciou a abertura de investigação sobre as condições de trabalho no aeroporto. Enquanto isso, familiares das vítimas cobram justiça e mudanças efetivas para evitar novas tragédias.
